SÃO LUÍS - Na quinta-feira, dia 24, circulou a informação nas redes sociais de que os taxistas em São Luís realizariam na sexta-feira, 25, corridas por R$ 5,00, seguindo alguns critérios, como forma de protesto contra a atuação de motoristas parceiros do Uber. Contudo, esse modelo de cobrança não foi estabelecido pelos taxistas.
Na manhã de sexta-feira, O Estado percorreu alguns pontos de táxis da cidade e, conversando com esses profissionais, eles relataram que não estavam cobrando esse tipo de tarifa por acreditar que teriam prejuízos com essa prática.
De acordo com as informações que estavam circulando pelas redes sociais, a tarifa que os taxistas cobrariam seria de R$ 5,00, desde que o percurso a ser feito se limitasse a sete quilômetros. Além disso, o percurso deveria ser feito com quatro pessoas, todas para o mesmo destino e cada uma pagando R$ 5,00. No final da corrida, o taxista lucraria R$ 20,00.
A ideia dessa modalidade do protesto originou-se na cidade de Curitiba (PR), onde os profissionais baixaram os preços das corridas para atrair a clientela que estava preferindo os motoristas parceiros do Uber.
Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas de São Luís, Renato Medeiros, a ideia é que, no futuro, a categoria use promoções, como descontos nas tarifas, para conseguir atrair os clientes. “Vamos realizar uma assembleia para discutir essa questão e também o uso do nosso aplicativo. Os nossos carros são legais, credenciados e com cadastro na SMTT. Vamos trabalhar para reorganizar a classe”, destacou o líder sindical.
Manifestação
Na segunda-feira, dia 21, taxistas da cidade realizaram um protesto no centro da cidade, cobrando das autoridades competentes mais rigor nas fiscalizações contra o Uber na cidade. Por causa do protesto, congestionamentos se formaram por várias vias.
No dia seguinte, foi a vez dos motoristas dos Uber. Eles realizaram uma manifestação que começou na Avenida Litorânea e foi em direção à Câmara Municipal. O ato ganhou a simpatia de diversas pessoas que utilizam o aplicativo.
SAIBA MAIS
Na terça-feira, dia 22, o procurador-geral de Justiça do Maranhão, Luiz Gonzaga Martins Coelho, protocolou no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a Lei Municipal nº 429/2016, que proibiu o uso de veículos particulares cadastrados em aplicativos para o transporte remunerado individual de pessoas em São Luís. No caso da capital, a medida atinge o aplicativo Uber.
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