SÃO LUÍS - Dezenas de professores se reuniram em frente à Secretaria Municipal da Educação de São Luís (Semed), no São Francisco, na manhã de ontem, em protesto pacífico para que sejam recebidos e tenham suas demandas atendidas pela Prefeitura de São Luís. Durante o ato, eles resolveram ocupar as dependências da Semed, até que o prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), os receba ou atenda suas reivindicações.
Os profissionais da Educação - que estão em greve há quase um mês e cobram, entre outras coisas, melhor estrutura das escolas - se reuniram e fecharam as entradas principais da Semed até que o gestor da pasta os recebesse.
A professora Gleyse Sales Melo, diretora de Assuntos Educacionais do Sindicato dos Educadores de São Luís do Maranhão (Sindeducação), explicou o motivo da ocupação. "Nós tomamos a iniciativa de ocupar a Semed hoje (ontem), porque estamos há quase um mês em greve e nunca solucionam as nossas demandas", disse.
A presidente do Sindeducação, Elizabeth Ribeiro Castelo Branco, comentou a insatisfação da omissão do Executivo Municipal diante da greve. "A greve vai permanecer até que o prefeito receba a categoria. Estamos desde o dia 8 de maio aguardando nos receberem. Prefeito, respeite e valorize. O professor não é bicho", frisou.
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Alguns professores informaram que durante as manifestações um deles foi agredido por segurança da Semed, o que causou revolta entre os que ali estavam em protesto pacífico.
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