Cinema

José Joffily em destaque

Diretor, produtor e roteirista será o homenageado de hoje no Festival Maranhão na Tela, que prossegue até sábado, 26, com programação gratuita

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36
"Caminho de volta", de José Joffily será exibido
"Caminho de volta", de José Joffily será exibido (Caminho de volta)

SÃO LUÍS - O cineasta José Joffily será o homenageado de hoje no Festival Maranhão na Tela, que encerra sábado, 26. Do cineasta foram pinçados três filmes - “Caminho de volta”, “Olhos Azuis” e “Achados e perdidos” - que serão exibidos a partir das 14h30, no Cine Praia Grande – Centro de Criatividade Odylo Costa, filho. A entrada é gratuita.

Dirigiu, em 1996, o filme “Quem matou Pixote?”, que conta a curta trajetória de Fernando Ramos da Silva, que ficou conhecido ao interpretar o papel-título em “Pixote - A Lei do Mais Fraco”, de Hector Babenco a partir do livro “"Pixote, a Lei do Mais Forte", do maranhense José Louzeiro. A produção mostra o que ocorreu com Fernando depois da fama, quando ele não conseguiu trabalho como ator, se desesperou e acabou enveredando pelo crime, como o personagem que interpretou.

José Joffily é diretor, produtor e roteirista, começou a se destacar depois da repercussão de seus curtas-metragens, em 1979. Nascido no interior da Paraíba em 1945, e criado no Rio de Janeiro, nos anos 1980 escreveu roteiros de longas-metragens em parcerias, como “O sonho não acabou” (1981), de Sergio Rezende, “Parahyba, mulher macho” (1982), de Tizuka Yamasaki, baseado num livro de seu pai, o historiador José Joffily Bezerra de Melo; “Avaeté - A semente da vingança” (1985), de Zelito Viana.

Em 1985, dirigiu seu primeiro longa, “Urubus e papagaios” e, desde então, começou a produzir seus próprios filmes como “A maldição do Sampaku” (1991/94), prêmios de melhor filme pelo júri popular e pelo júri oficial no Festival de Brasília. Em seguida, dirigiu o premiado “Olhos azuis” (2009).

Filmes

O documentário “Caminho de volta”, de José Joffily e Pedro Rossi, foi lançado em 2015 e traz a história de André um brasileiro de 45 anos que há 20 vive em Londres (Inglaterra). Maria do Socorro também é brasileira, tem 87 anos e há 25 vive em Nova Jersey (EUA). Os dois acalentam o desejo de voltar a viver no Brasil, mas nem o país nem as pessoas são os mesmos, tornando o caminho de volta tortuoso e incerto.

“Olhos Azuis” conta a história de um oficial da imigração americana que, inconformado com a aposentadoria e com seu último dia de trabalho, detém, arbitrariamente, passageiros latinos dentro de uma sala de um aeroporto de Nova Iorque. Ali, conduz interrogatórios que tomam um rumo surpreendente e trágico.

Baseado no best-seller homônimo do escritor Luiz Alfredo Garcia-Roza, “Achados e Perdidos” conta a estória de Vieira, um delegado aposentado que vive um caso com Magali, uma prostituta. Quando Magali é encontrada morta em sua casa, amarrada nua à cama, Vieira logo é considerado pela polícia como o principal suspeito do crime. O próprio Vieira não sabe se cometeu o assassinato. Em meio às suspeitas, ele se envolve com Flor, uma jovem prostituta amiga de Magali, e passa a ser chantageado por um velho companheiro da polícia, que agora é político.

Serviço

O quê

Mostra homenagem a José Joffily

Quando

Hoje, a partir das 14h30

Onde

Cine Praia Grande

Gratuito

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