Gilmar Mendes

Gilmar Mendes é vaiado após críticas à Lava Jato

Ministro do STF, que é presidente do TSE, tem recebido críticas públicas pelas posições jurídicas e intervenções a favor de acusados pela operação que investiga corruptos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36
Gilmar Mendes é vaiado em São Paulo
Gilmar Mendes é vaiado em São Paulo (Gilmar Mendes)

SÃO PAULO - O ministro do STF Gilmar Mendes declarou, durante evento na manhã desta segunda-feira (21), que a Corte tem as "mãos queimadas" por causa de intervenções. Mendes também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao final do evento, o magistrado chegou a ser vaiado por uma parte da plateia que é apoiadora da Lava Jato.

O evento, organizado pelo Estadão em parceria com outras entidades como o movimento Vem pra Rua, teve outras ocorrências. Um homem foi detido ao tentar jogar tomates podres no ministro.

"Eu acho que aprendemos e temos hoje no Supremo Tribunal Federal as mãos devidamente queimadas com as nossas intervenções. Vamos assumir. Nós não fomos felizes na maioria das nossas intervenções envolvendo o sistema político-eleitoral", disse Gilmar Mendes.

Neste final de semana, Gilmar Mendes foi duramente criticado após conceder dois habeas corpus ao empresário Jacob Filho e ao ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) Lélis Teixeira. Os dois deixaram a cadeia na manhã de sábado, 19.

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