Novas mentiras

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36

Para tentar explicar o gasto de quase R$ 1 milhão na reforma de um imóvel particular e que deveria ter sido alugado pronto para funcionamento, segundo o contrato, o secretário de Saúde, Carlos Lula disse, em nota à TV Mirante, que os valores pagos pela obra seriam descontados do aluguel.
O secretário é desmentido pelo contrato assinado por ele próprio. No documento, a cláusula 8, item 8,2 deixa claro que nenhum valor pago por melhorias será indenizado pelo locador. Ou seja, o governo Flávio Dino (PCdoB) vai perder todo o dinheiro gasto na reforma do prédio em que paga aluguel de R$ 90 mil há mais de um ano.
O mais grave é que o governo já prorrogou o contrato até 2019. Até lá, tendo ou não o atendimento de ortopedia, o povo maranhense vai pagar a conta camarada. Pior: todo esse gasto é feito no exato momento em que o próprio Flávio Dino declara não haver “um único centavo na conta” do Estado.
Muito mais do que simples mentira, as declarações de Dino e do seu auxiliar Carlos Lula apontam para crimes de responsabilidade e improbidade.
O primeiro por deixar que pague milhões por um prédio sem funcionamento, mesmo sabendo que o estado “não tem um centavo em conta”. O segundo, por pagar por um prédio que, segundo, o contrato, deveria estar pronto para funcionamento.

Tapa na cara
O caso da clínica paga por Flávio Dino sem funcionar repercutiu ontem no programa Bom dia Brasil, da Rede Globo.
A matéria, construída pelo jornalista Alex Barbosa, mostrou as contradições do contrato, que beneficia familiares de uma das assessoras da própria Secretaria de Saúde.
Impagável o comentário final de Chico Pinheiro: “Esperava-se que as mudanças no Maranhão levassem a alguma novidade. Pelo visto, tá difícil”.

Arrogância
Sem mais argumentos para justificar o “aluguel camarada” da Clínica Eldorado, Flávio Dino e seus aliados passaram a requentar histórias antigas contra adversários.
A reação é sintomática da acusação de golpe do escândalo, que já ganhou repercussão nacional.
O mais grave na postura dos comunistas é a arrogância de não reconhecer o erro do contrato desvantajoso para o Maranhão.

Dois escândalos
O escândalo da “clínica camarada” ofuscou outros dois escândalos gerados no governo comunista de Flávio Dino.
O primeiro deles é a revelação de que São Luís, hoje, não trata nenhum percentual do esgoto jogado nas praias.
O outro é a revelação de que, três anos depois da gestão comunista, o Maranhão “não tem um centavo na conta”, como afirmou o próprio governador.

R$ 3,6 bilhões
Passada a fase de comissão, o pacote eleitoral chega agora à apreciação dos deputados no plenário da Câmara Federal.
Dos 18 deputados federais maranhenses, três já se manifestaram em relação aos dois temas principais, distritão e fundo de R$ 3,6 bilhões.
Hildo Rocha (PMDB) e Weverton Rocha (PDT) são a favor do fundo; Eliziane Gama (PPS) é contra.

Outra realidade
A ação de manifestantes, anteontem, em rodovia da Grande São Luís, mostra o retrato da primeira e da atual gestão do prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva (PSDB).
No primeiro governo, entre 2004 e 2010, mesmo sem apoio do governo, Silva nunca experimentou protestos por falta de ações no município.
No atual mandato, mesmo com todo atrelamento que tem do Governo do Estado, a prefeitura não consegue atender às demandas dos ribamarenses.

Mesma realidade
Aliado e correligionário do governador Flávio Dino, o comunista Domingos Dutra também não consegue dar vazão a melhorias em Paço do Lumiar.
O prefeito mantém, na verdade, a mesma realidade das últimas três gestões, que não conseguiram fazer o município avançar.
Desde Bia Venâncio, passando por Raimundo Filho e chegando ao Professor Josemar, o Paço vive a mesma realidade que Dutra não consegue mudar.

Três estados
O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (PMDB), conseguiu convencer o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a articular um novo montante de recursos para o município.
Ao lado do senador Edison Lobão (PMDB), Ramos provou que, apesar de ter cerca de 250 mil habitantes, Imperatriz atende mais de 700 mil pessoas, de três estados diferentes.
Barros garantiu que vai rever os repasses à rede municipal de Saúde, que beneficia regiões do Maranhão, do Pará e do Tocantins.

E MAIS

• O vice-governador Carlos Brandão tem avisado aos aliados no interior que deve mesmo disputar uma vaga na Câmara Federal em 2018.

• As ações da Codevasf no Maranhão têm rivalizado com a estrutura do governo comunista, que não consegue deslanchar obras, mesmo com o tamanho paquidérmico.

• O jornalista Chico Pinheiro passou o dia de ontem respondendo a provocações de aliados do governo Flávio Dino nas redes sociais.

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