A instalação das câmeras que permitirão o monitoramento dos principais corredores de trânsito de São Luís começou na tarde de ontem, 16. No total, 32 câmeras serão instaladas, e a primeira via a receber os equipamentos (cuja fixação cabe à empresa goiana Sig Vias Instalações e Construções LTDA) foi a Avenida Daniel de La Touche, na Cohama.

Até o momento, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) não informou a data em que os equipamentos estarão em funcionamento. Em nota encaminhada a O Estado no dia 4 deste mês, a pasta informou que os equipamentos estariam ativos em até 30 dias, após aferição por técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A informação foi confirmada por técnicos da empresa SigVias, que trabalhavam na tarde de ontem na Avenida Daniel de La Touche.

A partir de hoje, de acordo com o cronograma de ações da SigVias, a Avenida Colares Moreira deverá ser a segunda via a receber as novas câmeras que monitorarão o trânsito na cidade. Além da Avenida Daniel de La Touche, outras vias da cidade com grande fluxo de veículos deverão receber os fotossensores, como as avenidas dos Holandeses, Jerônimo de Albuquerque e dos Africanos.

De acordo com o titular da SMTT, Canindé Barros, o valor total do contrato assinado entre a pasta e o Consórcio LV (que será responsável pelo gerenciamento do tráfego de São Luís, incluindo os equipamentos da SigVias) é de R$ 15.124.884,83. A instalação da primeira parte do suporte físico da fiscalização eletrônica do trânsito da capital maranhense começou em agosto deste ano, após rompimento do contrato existente entre a antiga empresa.

Ainda segundo a SMTT, além dos equipamentos eletrônicos, será montada uma espécie de central de controle de operações que permitirá o acompanhamento das imagens, captadas pelas câmeras, em tempo real e durante 24 horas. O objetivo é acompanhar também quais os pontos da cidade em que há dificuldade no fluxo diário de veículos.

SAIBA MAIS

Os antigos equipamentos de controle de velocidade de veículos foram retirados em abril deste ano por iniciativa da Arco Sinal (então empresa gestora), que alegou à época falta de pagamento por parte do Município. Em entrevista por telefone na ocasião a O Estado, o secretário Canindé Barros confirmou o débito, mas ressaltou que estava em negociação com a empresa para sanar a despesa. Após a retirada da Arco Sinal, o Município (por meio da Central de Licitações), abriu certame para a seleção da nova empresa. Em junho deste ano foi assinado contrato entre a Prefeitura e o Consórcio LV.

Números

R$ 15.124.884,83 é o valor total do contrato assinado entre a pasta e o Consórcio LV
1 ano é o tempo mínimo de vínculo entre o Consórcio e o poder público

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