Governo Temer

Meta fiscal sobe para R$ 159 bilhões

Governo anunciou novo déficit nas contas públicas para 2017, após frustrações de receitas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36

BRASÍLIA - Os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) anunciaram ontem a nova meta de déficit primário para 2017 e 2018. A meta para os dois anos foi alterada para 159 bilhões de reais.

Originalmente, a meta de déficit estava fixada em 139 bilhões de reais para este ano e em 129 bilhões de reais para o próximo. O déficit primário é o resultado negativo nas contas do governo, desconsiderando os juros da dívida pública.

Com as frustrações de receitas, o governo anunciou hoje (10) o aumento da meta de

A alteração das metas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Em 12 meses encerrados em junho, o déficit primário ficou em R$ 167,198 bilhões, o que corresponde a 2,62% do Produto Interno Bruto (PI B) , a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de acordo com dados do Banco Central (BC).

Originalmente, a meta de déficit estava fixada em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para 2018. No entanto, a arrecadação ainda em queda, e uma série de frustrações de receitas dificultaram o cumprimento da meta original.

Primeiramente, o Tribunal de Contas da União (TCU) mandou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) refazer o edital do leilão de renovação de concessão de usinas hidrelétricas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que renderia R$ 11 bilhões aos cofres federais este ano.

A segunda versão do programa de regularização de ativos no exterior, conhecida como repatriação, arrecadou apenas R$ 1,61 bilhão, em vez dos R$ 13 bilhões inicialmente previstos. As alterações na medida provisória que criou a renegociação especial de dívidas com a União também podem diminuir a previsão de arrecadação, caso o governo não consiga reverter essas mudanças.

Por fim, o governo teve de recuar de medidas que elevariam as receitas. O aumento do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre o etanol foi parcialmente revertido, reduzindo a previsão de arrecadação em R$ 501 milhões.

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