STF adia decisão sobre denúncia contra ex-presidente Collor
Após ouvir acusação e defesas por cerca de 2 horas, os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello resolveram deixar a decisão, que pode tornar Collor réu na Operação Lava Jato, para a próxima a terça
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar, no início da noite de hoje (15), a análise sobre uma denúncia por corrupção contra o senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL).
Após ouvir acusação e defesas por cerca de 2 horas, os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello resolveram deixar a decisão, que pode tornar Collor réu na Operação Lava Jato, para a próxima a terça-feira.
Junto com outras sete pessoas ligadas a ele, Collor é acusado de receber mais de R$ 30 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis.
A defesa nega e diz que não há provas dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato e obstrução de Justiça.
A denúncia contra Collor, apresentada em agosto de 2015 pela Procuradoria Geral da República (PGR), origina-se de uma das seis investigações sobre o senador abertas no STF, sendo cinco da
Lava Jato e outra baseada na delação da Odebrecht, sem relação com a Petrobras.
Na sessão desta terça, os ministros não avaliaram as acusações.
Relator do caso, o ministro Edson Fachin somente leu o resumo das acusações e depois passou a palavra para a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio – que reforçou o pedido para abrir a ação penal – e advogados dois oito acusados.
Com o adiamento, deverão também participar da decisão os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, demais integrantes da Segunda Turma, mas ausentes na sessão desta terça.
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