Décifit primário

Governo deve anunciar ainda hoje nova meta fiscal para 2017 e 2018

Presidente Michel Temer se reuniu com sua equipe econômica e política para definir os rumos que devem ser traçados para definição da meta de déficit primário

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36
Michel Temer deverá anunciar ainda hoje a nova meta fiscal do país
Michel Temer deverá anunciar ainda hoje a nova meta fiscal do país (MIchel Temer)

Brasília - O presidente Michel Temer iniciou a segunda-feira, 14, em reunião com ministros das áreas econômica, de infraestrutura e do núcleo político do governo, no Palácio do Planalto. A expectativa é de que o governo anuncie ainda nesta segunda a revisão da meta fiscal para este e o próximo ano.

Na semana passada, Temer fez reuniões com ministros e parlamentares para definir em quanto vai aumentar a meta de déficit primário. Na última quinta-feira, 10, após um desses encontros no Palácio do Planalto, os ministérios da Fazenda e do Planejamento informaram que os debates seriam retomados na segunda-feira, 14. Mas já no fim de semana, o presidente esteve com os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira.

O déficit primário é o resultado negativo nas contas do governo, desconsiderando os juros da dívida pública. Originalmente, a meta de déficit estava fixada em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para o próximo. No entanto, a arrecadação ainda em queda e uma série de frustrações de receitas dificultaram o cumprimento da meta original.

Para equilibrar as contas, a equipe de Michel Temer já um novo conjunto de concessões e privatizações para engordar o caixa do Tesouro em 2018.

Na lista dos estudos está a concessão de Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP), além da venda da participação da Infraero em aeroportos que já estão sob concessão, como Guarulhos, Brasília e Viracopos.

Na semana passada, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, anunciou que o governo avalia leiloar 19 novos aeroportos. A expectativa inicial de técnicos é que, só com as novas concessões no setor aeroportuário, seria possível levantar mais R$ 20 bilhões.

Esses recursos viriam da outorga - valor pago ao governo pelo direito de explorar uma estrutura pública. No mais recente leilão de aeroportos, realizado em março, os vencedores se comprometeram a pagar ao governo uma outorga total de R$ 3,73 bilhões.

Participam da reunião com o presidente os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, do Planejamento, Dyogo Oliveira, de Minas e Energia, Fernando Coelho, da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, e da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy.

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