Recuo

Desemprego no Brasil tem maior queda desde o fim de 2014

Esse é o primeiro recuo significativo da taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, diz o IBGE; levantamento foi divulgado na sexta-feira (28)

Portal Brasil

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36
Esse é o primeiro recuo significativo da taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, informou a instituição.
Esse é o primeiro recuo significativo da taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, informou a instituição. ( A Carteira de Trabalho e Previdência Social garante acesso a direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)

BRASIL - Com a economia em retomada, caiu o número de desempregados no País. No trimestre encerrado em junho, na comparação com o trimestre encerrado em março, a taxa de desocupação passou de 13,7% para 13%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nessa sexta-feira (28).

Esse é o primeiro recuo significativo da taxa desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, informou a instituição. Diante desse resultado, a população de pessoas desempregadas caiu de 14 milhões para 13,5 milhões.

Os dados revelam ainda que a população atualmente empregada cresceu 1,4% frente ao trimestre encerrado em março. Na prática, isso significa que mais de 1,3 milhão de pessoas foram reposicionadas no mercado de trabalho e voltaram a ter renda.

Ainda de acordo com o IBGE, o número de empregados com carteira de trabalho ficou estável em 33,3 milhões de pessoas, enquanto o número de trabalhadores por conta própria cresceu 1,8% no trimestre (+396 mil pessoas).

Melhor que o esperado

Flávio serrano, economista do banco de investimentos Haitong, avalia que essa recuperação do mercado de trabalho é apenas o início de um movimento maior de retomada. “Os números vieram um pouco melhores que o esperado pelo mercado financeiro”, observou. "A recuperação deve continuar", afirmou.

Para Artur Manoel Passos, analista econômico do Itaú Unibanco, o ritmo de retomada da atividade econômica vai ser determinante para a recuperação do mercado de trabalho nos próximos trimestres.

Segundo ele, a modernização trabalhista também vai trazer impactos positivos. "A recém-aprovada reforma trabalhista terá impactos positivos sobre a eficiência do mercado de trabalho e pode afetar a taxa de desemprego", argumentou.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também mostram uma recuperação do mercado de trabalho. Nos primeiros seis meses do ano foram criadas 67,3 mil vagas formais de emprego, resultado que garantiu o melhor semestre em três anos.

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