SÃO PAULO - A construção civil cortou 683 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de ocupados na atividade encolheu 9,2% no segundo trimestre de 2017 ante o mesmo período de 2016, segundo dados do IBGE.
Outras atividades com corte de vagas foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-765 mil empregados, recuo de 8,1% no total de ocupados), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-206 mil vagas, queda de 1,3%) e serviços domésticos (-183 mil empregados, redução de 2,9% no total de ocupados).
Na direção oposta, a indústria criou 94 mil vagas no período de um ano, uma alta de 0,8% no total de ocupados no setor no segundo trimestre ante o mesmo trimestre de 2016. O comércio contratou 8 mil empregados, o que significou estabilidade no contingente de empregados.
O setor de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas - que inclui alguns serviços prestados à indústria - registrou um crescimento de 131 mil vagas em um ano,1,4% de ocupados a mais. Também houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimentação (+579 mil empregados), outros serviços (+323 mil pessoas) e transporte, armazenagem e correio (+128 mil ocupados)
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