Achado

Dois corpos foram achados ontem na Grande São Luís

Uma das vítimas estava dentro de um vagão do trem da Vale e, a outra, moradora de rua, foi morta em uma casa abandonada na Praça Gonçalves Dias; este mês, segundo a polícia, sete pessoas já foram achadas mortas na Ilha

Ismael Araujo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37

SÃO LUÍS - Dois corpos do sexo masculino foram achados na manhã de ontem, em São Luís, segundo a polícia. Um dos corpos estava dentro de um dos vagões do trem da Vale, carregado de minério, na área do porto, na Região Itaqui-Bacanga. Segundo informações da polícia, o corpo foi achado pelos funcionários da mineradora no setor de descarga. Há possibilidade de a vítima ter tido acesso ao trem ainda na Região Tocantina. Somente neste mês, sete corpos foram achados na Ilha, um deles no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, do interno Eduardo Felipe Silva dos Santos, de 22 anos, no último dia 16.

A assessoria de comunicação da mineradora informou que ao tomar conhecimento do fato acionou imediatamente a polícia. Ainda ontem, policiais militares e civis estiveram no local, assim como os peritos do Instituto de Criminalística (Icrim).

A Vale informou que o corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga, para a autópsia e a sua identificação. A empresa também informou que no período da manhã de ontem, registrou um boletim de ocorrência na sede da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP), no Centro.

Somente os exames periciais feitos pelo Icrim devem definir a causa morte da vítima. O caso está sendo investigado pela polícia Civil. O corpo até a tarde ontem está sem identificação no IML.

Morador de rua

O outro corpo achado foi de um morador de rua, identificado apenas como Genivaldo ou Cabelo, em uma casa abandonada, na Praça Gonçalves Dias, no centro da capital. “Esses moradores de rua ficam espalhados da Gonçalves Dias até o Mercado Central cometendo pequenos delitos e a população de bem acaba prejudicada”, disse o coronel Pedro Ribeiro, comandante do Policiamento de Área Metropolitana I (CPAM I), em entrevista à Mirante AM.

O militar explicou que havia informações de que a vítima tinha um relacionamento amoroso com uma moradora de rua, conhecida como Gaguinha. Na madrugada de ontem, o casal teria brigado e no período da manhã o homem foi achado morto. No local, havia marcas de sangue pelo piso e em pedaços de pau.

No corpo da vítima havia perfurações de chuço e na cabeça uma fratura externa, que provavelmente, teria sido ocasionada por uma tijolada. O corpo foi achado por outros moradores de rua que acionaram a polícia.

A área onde ocorreu o crime foi isolada até a chegada dos peritos do Icrim e após a perícia, o corpo foi removido para o IML. A equipe da SHPP também esteve no local do crime e está investigando como assassinato. Até à tarde de ontem, a mulher que se relacionava como Genivaldo, a principal suspeita do crime, não havia sido localizada pela polícia.

Saiba mais

Corpos achados este mês na Ilha

Dia 1º: Ivaldo Santos Costa, de 35 anos, no Bairro de Fátima

Dia 16: Eduardo Felipe Silva dos Santos, de 22 anos, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas

Dia 18: corpo de um adolescente de 14 anos - não foi divulgado o local

Dia 20: Maria Lucimar Andrade da Silva, de 53 anos, no Marly Abdala

Dia 25: Alessandro Silva Costa, de 43 anos, no Vila Nova

Dia 26: dois corpos do sexo masculino. Um na área da Vale, não identificado, e outro na Praça Gonçalves Dias, no Centro, identificado apenas como Genivaldo

Frase

“Esses moradores de rua ficam espalhados da Gonçalves Dias até o Mercado Central, cometendo pequenos delitos e a população de bem acaba prejudicada.”

Coronel Pedro Ribeiro, comandante do CPAM I

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