Andarilho

Polícia suíça prende suspeito de atacar pessoas com motosserra

Franz Wrousis, de 50 anos, era cliente da companhia de seguros de saúde na qual feriu dois funcionários. Ele foi preso em cidade a cerca de 60 quilômetros de onde ocorreu o ataque

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37

SUÍÇA - A polícia suíça disse ontem ter prendido um homem de 50 anos um dia depois de ele invadir um escritório de uma companhia de seguros com uma motosserra e ferir dois funcionários.

A polícia de Zurique disse em um comunicado que prendeu o suspeito em Thalwil, uma cidade a cerca de 60 quilômetros de Schaffhausen, onde ocorreu o incidente.

O suspeito havia sido identificado mais cedo como Franz Wrousis, um andarilho com ficha criminal que provavelmente mora na floresta. A seguradora de saúde CSS, cujo escritório em Schaffhausen foi atacado, disse que ele era um cliente.

Dois outros clientes no escritório foram atendidos em estado de choque, enquanto uma quinta pessoa foi ferida durante a resposta dos policiais, segundo as autoridades.

Um mandado de prisão internacional tinha sido emitido enquanto a polícia executava as buscas.

Uma porta-voz da polícia federal alemã disse mais cedo que um de seus helicópteros estava sendo usado na área para auxiliar nas buscas.

Escritórios da CSS em Schaffhausen, uma tranquila cidade medieval de 36 mil habitantes, e em outras partes da região, permaneceram fechados ontem enquanto a procura continuava, de acordo com uma porta-voz.

Um homem que se identificou apenas como Samuel e que vive na área perto de onde o carro dos suspeito foi encontrado na noite de segunda disse que ele via o suspeito com frequência, a quem descreveu como “bastante desconexo” e não comunicativo.

“Ele parecia esquizofrênico, mas não achávamos que seria tão ruim. Não o víamos como uma ameaça ou algo assim. Não pensávamos que ele fosse perigoso, mas sim, definitivamente ele era um cara estranho”, disse Samuel, que não quis revelar seu sobrenome.

“A última vez que o vi foi no domingo de manhã, quando estava passeando com meu cachorro. Ele estava parado, fixo, porque ele me viu chegando ou mais alguém chegando, e ele não se mexia até que todo mundo tivesse ido embora”.

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