PGR

Janot diz que fará transição clara para Dodge

Procurador-geral da República deixará o mandato em setembro e assumirá o comando da PGR a procuradora Raquel Dodge, escolhida pelo presidente Michel Temer para comandar o Ministério Público Federal

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37
Janot parabenizou Raquel Dodge e disse que a nova administração do MPF terá transição clara e objetiva
Janot parabenizou Raquel Dodge e disse que a nova administração do MPF terá transição clara e objetiva (Rodrigo Janot)

No início da sessão do Conselho Superior do Ministério Público, nesta terça-feira, 25, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, parabenizou Raquel Dodge pela indicação ao cargo e afirmou que atuará para uma transição "clara", que permita a continuidade dos trabalhos.

"Gostaria de parabenizar colega Raquel Dodge pela indicação ao cargo de procuradora-geral da República. Será a primeira mulher a comandar o Ministério Público. Temos as melhores expectativas, conhecemos o trabalho e desejamos todo sucesso para o mandato que se inicia em 18 de setembro. Quero reafirmar que a Procuradoria Geral da República se põe à disposição da nova administração para transição mais clara, objetiva e que permita a continuidade dos trabalhos do Ministério Público Federal", disse Janot.

Raquel Dodge foi a segunda mais votada na eleição do MPF e foi a escolhida pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB), para ser a nova procuradora-geral da República.

A decisão do presidente foi avaliada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e aprovada lá e depois a indicada de Temer passou por sabatina com os senadores. O nome dela foi aprovado e ela assume a PGR em setembro deste ano.

Prorrogação – Na mesma sessão em que Janot de pronunciou sobre Dogde, foi votado no Conselho Superior do Ministério Público Federal a prorrogação por mais 6 meses, a duração da força-tarefa de procuradores da República que atuam na Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. A prorrogação foi aprovada.

Com a medida, uma equipe de procuradores continuará dedicada exclusivamente às investigações em território fluminense dos casos de corrupção revelados a partir da deflagração da Lava Jato.

Os principais focos do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro são as irregularidades cometidas na Eletronuclear e a propina que movimentou a administração do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

A prorrogação dos trabalhos manterá os procuradores Eduardo Gomes, José Augusto Simões, Rodrigo Timóteo da Silva, Rafael dos Santos e Sérgio Dias à frente das investigações da Lava Jato no estado.

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