Buraqueira

Problemas recorrentes

O cidadão, que paga seus impostos em dia e quer ter o retorno na forma de benefício, está cada vez mais indignado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37

A Grande Ilha sofre, e não é de hoje, com problemas de infraestrutura. Alguns são tão antigos que causa espanto ainda não terem sido solucionados quando a capital, primeira cidade fundada por estas bandas, está às vésperas de completar 417 anos. O cidadão morador dessa área metropolitana se pergunta em que momento poderá andar tranquilo pelas ruas, livre de buracos, de esgotos estourados e de outras mazelas que só deixam prejuízos para a comunidade.

Não é preciso andar muito nas cidades que compõem a Ilha para perceber os problemas recorrentes. Um exemplo são os buracos nas ruas e avenidas. Eles podem ser vistos em São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, sem grandes dificuldades.

Em São Luís, por exemplo, podem ser vistos com facilidade em áreas como o Residencial Pinheiros, conjunto residencial construído entre o Angelim, Bequimão, Cohama e Turu, todas áreas de grande movimentação populacional. O problema já foi tema de diversas reportagens de veículos de comunicação, incluindo O Estado, sem que nada tenha sido feito. Na matéria mais recente, exibida na segunda-feira pela TV Mirante, a Prefeitura de São Luís se comprometeu a resolver o problema.

Os moradores, ansiosos para terem uma rua sem as crateras com as quais convivem na atualidade, aguardam esperançosos. Isso porque não é a primeira vez que a solução é prometida. O problema é que a nota divulgada pelo órgão municipal não detalha a data de início dos trabalhos de reconstrução das vias – isso mesmo, de tão esburacadas, algumas ruas parecem necessitar de reconstrução.

E os buracos também podem ser vistos, em profusão, na área dos Altos do Turu, que têm milhares de moradores e pertence ao município de São José de Ribamar. A avenida principal teve asfalto algum dia, porém hoje mais parece uma tábua de pirulitos das antigas, de tantas crateras nela existentes. Os motoristas que se arriscam precisam fazer manobras extremas para fugir dos buracos, fazendo uma espécie de zig-zag em busca do menor dano, do menor prejuízo ao veículo. Porque o problema só pesa no bolso do contribuinte.

Subdividido em Altos do Turu I, II e III, o trecho sofre com tanto descaso. O problema é ainda maior nas ruas dessas comunidades. Nenhuma recebeu asfalto até hoje. E os moradores sofrem com a poeira no verão e com a lama, no inverno. Algumas vias ficam intrafegáveis, dificultando o deslocamento no dia a dia. Conjuntos habitacionais do entorno sofrem com o mesmo problema, caso das ruas do Jardim Turu.

A situação também se repete em outras áreas da Grande Ilha. O cidadão, que paga seus impostos em dia e quer ter o retorno na forma de benefício, está cada vez mais indignado porque já não aguenta mais conviver com tanto descaso. A esperança é que, um dia, as obras prometidas nas notas sejam realizadas e a comunidade possa, então, viver com mais qualidade e cidadania.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.