Suzano recebe equipamento para fábrica de papel no MA
Início de operação da unidade na cidade de Imperatriz está previsto para o quarto trimestre deste ano; somado à unidade construída na Bahia, investimento é de R$ 425 milhões, e capacidade de produção será de 60 mil toneladas/ano
IMPERATRIZ - A Suzano Papel e Celulose, segunda maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, recebeu o Yankee, um dos principais equipamentos para a sua nova fábrica de papéis, para fins sanitários, que está sendo implantada na cidade de Imperatriz.
O Yankee, que tem cinco metros de diâmetro e pesa mais de 100 toneladas, é um equipamento utilizado principalmente para remover o excesso de umidade da polpa quando está para ser convertida em papel.
A chegada do equipamento é mais uma etapa do projeto de construção da fábrica de papéis sanitários, que tem seu início de produção previsto para o quarto trimestre deste ano. Esta será a primeira fábrica no Maranhão voltada à fabricação do papel utilizado na confecção de papel higiênico, lenços de papel, guardanapos, entre outros itens.
Investimento
O investimento em Imperatriz faz parte de um montante de R$ 425 milhões, que também está sendo aplicado pela Suzano na fábrica de Mucuri (BA), cidade que terá uma unidade de produção de bobinas para a conversão em papel higiênico.
As duas plantas terão capacidade de produção de 60 mil toneladas/ano. A estratégia é atuar como parceiro industrial de players desse segmento, fornecendo os jumbos que serão convertidos no produto final, garantindo competitividade de custos e de logística.
O consumo de papel higiênico no Brasil tem migrado gradualmente dos produtos de folha simples, para os mais sofisticados, com folhas dupla e tripla. Em 2015, o mercado brasileiro consumiu 900 mil toneladas de papel tissue, voltado para o mercado domiciliar, e 300 mil toneladas para o uso corporativo.
A expectativa é de que a demanda local por tissue cresça, em média, 5% ao ano. Nas regiões Norte e Nordeste, porém, o crescimento tem superado essa taxa.
Celulose
A Suzano passou a operar na cidade de Imperatriz em março de 2014, quando inaugurou oficialmente uma fábrica de celulose. O empreendimento demandou investimento total de R$ 6 bilhões.
A unidade tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose de eucalipto, o que elevou a capacidade de produção de celulose de mercado, vendida a terceiros, para 3,4 milhões de toneladas.
A Unidade Imperatriz está estrategicamente localizada para a distribuição de celulose a mercados internacionais, em especial Europa e Estados Unidos, garantindo um importante diferencial ao projeto, pois apresenta um ganho de quatro dias de frete em relação aos demais portos.
A celulose é escoada de Imperatriz por modal ferroviário até o Porto de Itaqui, em um percurso de 630 quilômetros. Esta operação está garantida por contrato com a Vale, que assume a responsabilidade pelo transporte da celulose, entre 2014 e 2043, valendo-se das Ferrovias Carajás e Norte-Sul.
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