BRASÍLIA - O Conselho Federal de Medicina (CFM) promoverá, em Brasília, no dia 8 de agosto, o I Fórum sobre Prontuário Eletrônico. O evento vai reunir profissionais da medicina e da informática para debater a implementação de prontuários eletrônicos e a segurança no armazenamento das informações.
Após a abertura do evento, a ser realizada pelo presidente do CFM, Carlos Vital; pelo presidente da Associação Médica Brasileira (SMB), Florentino Cardoso, e pelo coordenador da Câmara Técnica de Informática e Saúde do CFM, Aldemir Humberto Soares, serão realizadas as palestras “Privacidade e Confidencialidade de Dados” e “Certificação Digital”.
A primeira palestra será ministrada pelo presidente do CFM, Carlos Vital, enquanto a segunda ficará a cargo de Ruy Ramos, assessor especial do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), autarquia federal que mantém e executa as políticas de Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (IBP-Brasil).
Em seguida, o coordenador-geral do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (DRAC/SAS/MS), Leandro Panitz, e a presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), Beatriz de Faria Leão, vão participar da mesa redonda “Política de Compartilhamento de Informações”.
Acesso ao prontuário
As atividades do horário da tarde começarão com a mesa redonda “Uso secundário do prontuário eletrônico”, que terá como palestrantes o médico e padre Aníbal Gil Lopes, representando o CFM, e o coordenador-geral da Coordenação de Informações e Análises Epidemiológicas do Ministério da Saúde (CGIAE/DANTPS/SUS/MS), Dácio de Lyra Rabello Neto. Em seguida, Aldemir Soares e um representante do Ministério da Saúde participarão da mesa redonda “Diretrizes de acesso ao prontuário”.
O coordenador da Câmara de Informática em Saúde destaca a importância do encontro: “O prontuário eletrônico encontra-se amplamente difundido no Brasil e, rapidamente, deve substituir o de papel. O fórum é o momento ideal para discussão sobre os parâmetros necessários que tragam garantias de uso adequado, de confidencialidade e de segurança aos médicos, mas, principalmente aos pacientes”, ressalta Aldemir Soares.
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