Treinamento

Policiais são treinados para atuar em operações de extremo risco

Vinte e um policiais estão participando das atividades em São Luís e Recife; após o curso, o efetivo estará mais apto para o combate de casos envolvendo explosivos, assaltos a banco e sequestros com reféns no estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37
Policiais militares do Maranhão estão em Recife participando de mais uma etapa do cronograma do CATE
Policiais militares do Maranhão estão em Recife participando de mais uma etapa do cronograma do CATE (PM)

Policiais militares do Maranhão recebem treinamento específico para atuar em operações consideradas de extremo risco. A formação integra o cronograma do Curso de Ações Táticas Especiais (Cate) e tem participação de 21 policiais. Iniciada há um mês em São Luís, a formação tem aulas também em Recife (PE). Após o curso, o efetivo estará mais apto para o combate de casos envolvendo explosivos, assaltos a banco e sequestros com reféns. O curso é um dos importantes preparativos para ingresso no Batalhão de Operações Especiais (Bope), grupamento da Polícia Militar que trabalha em missões extremas. Serão dois meses de formação.

As equipes estão em treinamento no Bope de Pernambuco, participando do Estágio de Ações Antibomba. Com este conhecimento, poderão prevenir e combater ataques a caixas eletrônicos bancários, onde geralmente os criminosos utilizam estes artefatos. “O módulo tem justamente este objetivo: preparar o policial para atender positivamente em casos que requerem atenção e conhecimento específico dos tipos de artefatos e adequado manuseio, para que não ofereça riscos”, explica o comandante do Comando de Policiamento Especializado (CPE-MA), tenente-coronel Antônio Carlos Sodré, que é diretor do curso.

Na série de conhecimentos e treinos, os policiais terão aulas de tiro tático, operações rurais, combate em ambiente confinado - semelhante ao que recebe a SWAT, tropa de elite da polícia americana. Noções de explosivos (tipos, manuseio, desarmamento), tiro de precisão, técnicas especiais de abordagem, patrulhamento tático, gerenciamento de crise e salvamento em altura são outras etapas do curso de formação. O cronograma inclui ainda aulas na Companhia Independente de Operações de Sobrevivência na Caatinga (Ciosac), na cidade de Custódia, em Pernambuco, e estágio no grupamento do Bope, em Recife.

O Cate é uma capacitação minuciosa e direcionada, da qual participam apenas policiais selecionados, enfatiza o tenente-coronel Sodré. Somado à formação especificada, o curso também proporciona aos militares participantes o intercâmbio de treinamentos e experiências com outras polícias e o conhecimento de outras realidades, uma vez que ficarão nas unidades militares de outros estados, reitera o comandante do CPE-MA.

Neste primeiro momento, os militares vão integrar o quadro do Comando de Operações Especiais (COE), em São Luís, para lidar nas operações de alto risco. O COE possui, atualmente, 60 militares. Posteriormente, o efetivo vai compor o Comando de Ações Táticas Especiais (Cate), a ser criado na estrutura da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), que também tem previsão da criação de um grupamento do Bope no estado.

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