SÃO LUÍS – Na manhã desta quinta-feira (13), a Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), realizou uma fiscalização no mercado do João Paulo, juntamente com a Blitz Urbana, Polícia Militar e a Guarda Municipal.
No mês passado foi feita a retirada dos feirantes que ocupavam as calçadas da avenida São Marçal e da rua Reis Perdigão. Os mesmos foram levados para a rua Projetada, na feira do João Paulo.
Nesta quinta-feira (13), a fiscalização foi realizada para verificar se os feirantes haviam permanecido na rua projetada ou voltado a ocupar as avenidas. Resultado: as barracas que foram retiradas, não voltaram. Mas, os produtos passaram a ocupar as calçadas novamente.
Com a chegada dos profissionais da Semapa, os feirantes ficaram agitados. “Estamos revoltados hoje porque nos prometeram um local de trabalho, e este local foi a rua projetada da feira. Mas deram essa rua para quem não era feirante. Eles chegaram e arrumaram um local para trabalhar. A nossa venda é da madrugada e estamos sendo proibidos de trabalhar em uma calçada que não é transitada por pedestre nenhum”, disse Márcio, feirante, em entrevista à TV Mirante.
O secretário de agricultura, pesca e abastecimento, Ivaldo Rodrigues, explicou que o uso da calçada só é permitido durante a feira da madrugada, que vai até às seis da manhã. “Na realidade, as pessoas que foram tiradas daqui, querem voltar. E nós não vamos permitir porque existe uma política de disciplinamento do sistema de comercialização de feiras e mercados. Essa parte da calçada é a parte que permitimos que se faça a feira da madrugada. Mas durante o dia, que prejudica trânsito, que prejudica todo o sistema de comercialização, nós não vamos permitir. A feira da madrugada só é permitida até as seis da manhã”, disse.
Alguns feirantes reclamaram de ficar sem espaço para trabalhar após o disciplinamento. O secretário disse que está disposto a sentar com eles, conversar e arrumar um local para estes feirantes. “Estamos totalmente dispostos a negociação. O que não podemos permitir é o fechamento da avenida reis Perdigão”, afirmou.
No dia dois de junho foram notados vários problemas no mercado, como iluminação, piso e teto. “Estamos em processo final do projeto de construção, reforma e ampliação do mercado. O dinheiro já existe. Nós temos R$ 7 mi do Governo do Estado para a reforma do mercado do João Paulo. A partir da reforma e da ampliação, todos terão espaço lá dentro. Por enquanto estamos passando por esse processo de disciplinamento do sistema de comercialização aqui dentro do mercado e fora do mercado”, concluiu o secretário Ivaldo Rodrigues.
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