Consertando

Após denúncia de O Estado, começam obras em viaduto

Problemas na estrutura física do Viaduto do Café, no Outeiro da Cruz, foram denunciados no domingo, 9, na edição on-line; um dos maiores riscos é um buraco aberto na passarela

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37
Após denúncia de O Estado, operários da Prefeitura trabalhavam ontem para fechar buraco na passarela
Após denúncia de O Estado, operários da Prefeitura trabalhavam ontem para fechar buraco na passarela (Viaduto do café)

SÃO LUÍS - Após denúncias feitas por O Estado, tiveram início ontem as obras para a melhoria do Viaduto do Café, no bairro Outeiro da Cruz, em São Luís. A estrutura de concreto apresenta vários problemas, intensificados pela falta de manutenção e intenso fluxo de veículos.

A situação do viaduto foi mostrada na edição online de O Estado, no domingo, 9.

Além de rachaduras na estrutura física e grades enferrujadas, um dos principais problemas era um buraco aberto na passarela por onde caminham os pedestres. Quem passava pelo trecho tinha de se equilibrar para não cair.

Serviços

Ontem, operários da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) estavam trabalhando no local para tapar o buraco na passarela do viaduto. Os serviços devem prosseguir ao longo dos próximos dias.

Os reparos são necessários, pois, desde que o viaduto foi construído, na época do governador Epitácio Cafeteira (1987 – 1990), a estrutura passou poucas vezes por reformas. Uma das últimas aconteceu no ano de 2009, quando a Semosp realizou o trabalho de recuperação de uma das alças que fazia a ligação do viaduto com a Avenida dos Franceses, no sentido Anil-Centro. Os serviços também foram feitos após uma denúncia feita na época por O Estado.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (Crea-MA) fez recentemente uma avaliação da estrutura e informou que o Viaduto do Café necessitava de melhorias. Outros problemas do local são as grades enferrujadas e um trecho com uma fina camada de asfalto, o que leva risco para os motoristas.

Abaixo do viaduto, os problemas continuam. A cobertura de concreto que ajuda na sustentação da estrutura está se desfazendo com a ação do tempo e crateras se formam no local em um processo de avançada erosão.

Mesmo a estrutura localizada abaixo do viaduto cedendo, o espaço continua sendo usado como moradia. No local, há diversas roupas e alguns utensílios domésticos, sinal de que o espaço vem sendo constantemente frequentado por aqueles que não dispõem de moradias dignas.

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