Governo Temer

Tucanos falam em abandonar a base

Governador Geraldo Alckmin diz não ver razão para o apoio após reformas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37

SÃO PAULO - O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ontem que não há "nenhuma razão" para que o PSDB permaneça na base do governo de Michel Temer após a definição do andamento das reformas trabalhista, previdenciária e política. O prefeito João Doria (PSDB), por sua vez, disse que não defende que o partido se mantenha no governo. As declarações são feitas em meio a críticas de outros tucanos ao peemedebista.

“Depois disso, eu vejo que não tem nenhuma razão para PSDB participar do governoGeraldo Alckmin, governador de São Paulo

Alckmin e Doria participaram na manhã deste domingo de evento em comemoração à Revolução Constitucionalista de 1932, na Zona Sul de São Paulo. Nesta segunda-feira (10), os dois devem ter reunião com lideranças do partido, incluindo governadores, senadores e deputados, sobre o apoio da legenda ao governo Temer, denunciado por crime de corrupção passiva.

“Hoje, o que nós devemos fazer? Aguardar o término das reformas. Terça-feira agora é a reforma trabalhista, ela poderá ser aprovada no Senado. E aí vai à sanção presidencial. Também a reforma previdenciária a gente vai saber em pouco tempo se ela vai prosperar ou não. E a reforma política também tem data. Depois disso, eu vejo que não tem nenhuma razão para PSDB participar do governo”, declarou Alckmin.

“Eu não mudei a minha posição. Eu entendo que o nosso compromisso não é com governo, muito menos com cargos”, completou.

Já Doria disse que não defende "que o PSDB se mantenha no governo". "Eu defendo que o PSDB tenha olhar para o Brasil. Como fazer para que as reformas continuem? Qual a condicionante para que a reforma trabalhista prossiga e seja aprovada?"

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