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“Ninar poderia atender população mais carente”, cobra deputado

Edilázio disse que projeto funciona em área de metro quadrado mais caro do estado e ressaltou que venda de imóvel permitira expansão de atividades

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37
Edilázio cobrou ampliação do Projeto Ninar
Edilázio cobrou ampliação do Projeto Ninar (Edilázio Júnior)

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) cobrou do Governo do Estado em pronunciamento na Assembleia Legislativa, a adoção de mecanismos para que o Executivo amplie o atendimento do projeto “Ninar” à população mais carente da capital.

Ele enfatizou que o projeto está instalado na região que dispõe do metro quadrado mais caro da capital, no imóvel onde funcionava a “Casa de Veraneio do Governo”, que se vendido – como havia prometido o governador Flávio Dino (PCdoB) na campanha eleitoral de 2014 -, possibilitaria a ampliação do serviço à periferia da capital e várias regiões do estado.

Edilázio se colocou favorável ao projeto Ninar, mas defendeu a extensão do atendimento.

“Aqui a matemática é bem simples, se [a casa] fosse vendida, quantos projetos Ninar não daria para fazer no Maranhão todo? Quantos prédios poderiam ser construídos em todo o Maranhão? Vendia a casa de veraneio e construía num local onde o metro quadrado muito é mais em conta. Daria para construir também em Imperatriz, um em Balsas, um em Bacabal, um em Açailândia, um em Chapadinha. Construía pelo menos uns oito projetos Ninar só com um que ele está colocando aqui na ponta d’Areia, no metro quadrado mais caro do Estado. Então, fica aqui apenas o meu repúdio à hipocrisia do governador Flávio Dino”, disse.

Edilázio lembrou que na campanha, Flávio Dino utilizou o discurso de venda do imóvel para aplicação do recurso público – com especulação imobiliária -, para a construção de um grande hospital do câncer no estado.

“O governador Flávio Dino passou toda a campanha dizendo que ia vender a Casa de Veraneio e ia investir esse dinheiro na saúde pública do estado, e assim ele não fez. E quando nós vamos falar desse projeto Ninar, ele se encontra no metro quadrado mais caro de nossa capital. Ali os vizinhos da Casa Ninar não vão utilizar, todos os vizinhos dali têm condição de pagar um particular se, por ventura, tiverem um filho com a microcefalia ou com alguma deficiência. Quem vai precisar do Projeto Ninar é quem está na periferia, é quem está na zona rural, é quem está no interior do estado e vai ter toda essa dificuldade para se deslocar até a antiga Casa de Veraneio”, finalizou.

Outro lado - O deputado governista Levi Pontes (PCdoB) explicou o motivo de o governador não ter vendido o imóvel e afirmou que o projeto beneficia hoje toda a população do Maranhão.

“Foi feito um levantamento, um orçamento prévio de quanto valia e quanto o mercado ia dar, com certeza, se tivesse vendido, a oposição viria aqui dizer que tinha sido a padrinhos ou quem quer que seja, pela queda do preço no mercado de hoje. O importante é que o imóvel continua como patrimônio do Governo do Estado se valorizando, e em segundo lugar, todos concordam e vossa excelência também com a dignidade e o despojamento e o desprendimento do governador”, disse.

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