Bancada Federal

Comissão da Câmara Federal voltará a fiscalizar obras na BR-135

Deputados federais do Maranhão estarão na segunda-feira, 26, verificando o andamento dos serviços no primeiro trecho da rodovia que está sendo duplicado

Carla Lima Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
Deputados do Maranhão estiveram na BR-135 em julho de 2016 fiscalizando e cobrando conclusão dos serviços iniciados em 2012.
Deputados do Maranhão estiveram na BR-135 em julho de 2016 fiscalizando e cobrando conclusão dos serviços iniciados em 2012. (DEPUTADOS BR-135 2)

SÃO LUÍS - As obras de duplicação da BR-135 serão fiscalizadas pelos deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal (CFCC) na próxima segunda-feira, 26. Essa será a segunda visita técnica que a comissão fará. A primeira ocorreu em julho do ano passado.

No início do mês de junho, o ministro dos Transportes, Maurício Quintela, enviou nota para a bancada maranhense na Câmara Federal informando que as obras de duplicação do primeiro trecho da BR-135 tinham sido retomadas.

No mesmo documento, o ministro informou ainda que já foi publicado no Diário Oficial da União o extrato do contrato da obra de duplicação de outro trecho da rodovia. No valor de R$ 106,8 milhões, serão duplicados 44,7km do trecho de Bacabeira a Outeiro. A empresa responsável será a Endeconsil.

Os deputados irão verificar como está o andamento das obras do primeiro trecho e ainda cobrar um prazo para que o serviço seja concluído. A última previsão dada pelos representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) era que até dezembro de 2016, as obras seriam concluídas, o que não aconteceu.

Ainda sobre as obras do primeiro trecho, o deputado Hildo Rocha (PMDB), que é membro da CFCC, disse que representantes das empresas contratadas para o serviço informaram os motivos para o atraso na entrega da obra, que teve início em 2012.

Segundo Rocha, o atraso da obra foi decorrente de quatro fatores: condições de solo do Campo de Perizes, que exigiam complexas soluções de engenharia; dificuldades de negociações nas indenizações; questões climáticas (chuvas) e, o principal, falta de pagamento.

“Os deputados federais e senadores cumpriram com os seus deveres. Conseguimos recursos para que os pagamentos fossem atualizados. Por meio de emendas impositivas, de nossa iniciativa, disponibilizamos recursos para a obra. Portanto, os recursos existem; as chuvas cessaram e as negociações que ainda atrapalhavam o andamento das obras foram resolvidas há bastante tempo. Então, nada justifica que a obra não seja realizada no ritmo que deveria”, justificou o deputado.

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