SÃO LUÍS - Liderança, educação a distância, reforma do ensino médio e a tecnologia como aliada às instituições de ensino foram os temas abordados ontem no IV Seminário de Líderes Educacionais, que acontece até hoje, no Brisamar Hotel, das 8h às 12 e de 14h às 18h20. Realizado pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Maranhão (Sinepe/MA), o evento é voltado para a capacitação de educadores e gestores educacionais. Hoje, o seminário continua com temas como análise gerencial, direito trabalhista e auto avaliação da escola.
“O cenário gerado pelas grandes transformações decorrentes dos avanços tecnológicos e da globalização demanda uma concepção de escola com enfoque sistêmico no âmbito da gestão escolar. Dessa forma, surge a necessidade de formação especializada do gestor, que alie a visão estratégica à compreensão do seu papel como educador”, disse durante a abertura Paulino Delmar Rodrigues Pereira, presidente do Sinepe/MA.
De acordo com ele, o sindicato tem um papel fundamental de contribuir na capacitação e de estimular os gestores das escolas privadas no desenvolvimento de um processo educativo inovador. “Com o programa que desenvolvemos para o seminário, buscamos aprofundar as discussões sobre temas que representam grandes desafios”, afirmou.
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Ministrado pelo master coach, especializado em neuropsicologia, Cidinho Marques, a palestra “As sete leis da liderança” foi a primeira do dia e enfatizou que os gestores precisam primeiro aprender a liderar o próprio ser para então liderar suas equipes. De acordo com o palestrante, autodisciplina, autoconhecimento e inteligências emocional e espiritual são alguns dos requisitos para que liderança aconteça de forma positiva e gere resultados satisfatórios nas escolas.
Em seguida, o diretor geral da Estácio São Luís, Geraldo Siqueira, abordou a educação a distância, uma das modalidades que mais cresce do país. “Não podemos fechar os olhos para a educação a distância e para a realidade que se põe para todos. O diploma dessa modalidade tem o mesmo peso daquele oriundo da aula presencial, com a flexibilidade necessária para um público que trabalha ou que exerce múltiplas atividades”, comentou.
Pela tarde, o educador Ademar Celedônio, da Plataforma SAS, do Ceará, fez um panorama sobre a reforma do ensino médio. Segundo o educador, as escolas particulares irão se adaptar com rapidez à nova lei, porém precisam gerenciar bem seus negócios para não “quebrar”. “A reforma era necessária, pois todos os indicadores de performance no Brasil não foram atingidos, apenas 18% dos alunos vão para a universidade. O que está sendo feito é seguir uma tendência mundial”, disse.
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