Justiça Eleitoral

Deputados do Maranhão reúnem-se com presidente do TSE

O encontro teve o objetivo de debater a redução de zonas eleitorais em cidades do interior maranhense

Carla Lima Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
Deputados maranhenses explicaram a extinção de zonas eleitorais no interior trará prejuízos a eleitores
Deputados maranhenses explicaram a extinção de zonas eleitorais no interior trará prejuízos a eleitores (Bancada federal TSE)

Membros da bancada maranhense na Câmara Federal se reuniram na noite da terça-feira, 13, com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, para debater a extinção de zonas eleitorais no interior do Maranhão.

Os deputados federais atenderam ao pedido do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, desembargador Raimundo Barros, para tentar evitar a extinção de zonas eleitorais no interior.

Segundo o magistrado, haverá prejuízos aos eleitores maranhenses devido a geografia do estado. "Existem cidades que, pelas regras da resolução do TSE, serão extintas zonas eleitorais e os eleitores terão que ser atendidos em municípios que são distantes", afirmou Barros.

Sobre o assunto, o ministro Gilmar Mendes se comprometeu em avaliar o caso do Maranhão. “É fundamental que cada estado, com suas peculiaridades, tragam informações para que possamos avaliar com toda responsabilidade”, afirmou Gilmar Mendes.

O coordenador da bancada maranhense na Câmara, deputado Rubens Júnior (PCdoB), disse que manter as zonas eleitorais garante mais fiscalização de órgãos e melhor atendimento ao eleitor.

“Precisamos garantir comodidade. O cidadão não quer ter que cumprir com seus afazeres, como tirar um título, renovar, fazer uma consulta, a 100 ou 200 quilômetros de distância da sua residência”, afirmou o deputado.

Segundo o TSE, a extinção de zonas eleitorais deve ser feita para garantir redução de gastos na Justiça Eleitoral. Na primeira resolução editada pelo tribunal previu a redução de zonas eleitorais em 16 capitais. E entre essas está São Luís que tinha nove zonas e agora passou a ter seis.

Somente com a redução de zonas eleitorais nas 16 capitais, o TSE afirmar ter sido possível garantir uma economia de R$ 13 milhões.

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