Eleições 2018

Comando nacional do PSDB define hoje se mantém aliança com o PMDB

Legenda reunirá presidentes de todos os diretórios estaduais para discutir o futuro da sigla para 2018

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
Decisão ocorre após absolvição de peemedebista no TSE e afastamento de Aécio Neves
Decisão ocorre após absolvição de peemedebista no TSE e afastamento de Aécio Neves (Temer e aécio)

BRASÍLIA - O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) define hoje, junto aos presidentes de todos os diretórios estaduais, se manterá ou não apoio ao PMDB após a absolvição do presidente Michel Temer (PMDB) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Corte Eleitoral rejeitou ação proposta pelo próprio PSDB contra a chapa Dilma-Temer e manteve o peemedebista no poder.

Apesar do resultado favorável a Temer no TSE, os tucanos estão divididos. Parte da legenda defende o rompimento com o Palácio do Planalto por causa da investigação em que o peemedebista é alvo no Supremo Tribunal Federal (STF).

Com base nas delações dos donos da JBS, a Corte apura se Temer cometeu os crimes de organização criminosa, corrupção e obstrução de justiça.

Os tucanos que querem o rompimento com o governo avaliam que a situação do presidente da República é instável. Para eles, isso pode comprometer o avanço das reformas trabalhista e previdenciária no Congresso.

Temer também terá que lidar com a posição de bancadas de PSB, PPS, PTN e PHS, que, após a delação da JBS, anunciaram que passariam a atuar na oposição.

Além da busca de Temer por sobrevivência política, a semana no Congresso também terá análise de projetos com impacto na economia e no campo social.

Uma delas é a reforma trabalhista, com mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que será novamente discutida pelo Senado.

Amanhã o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) fará a leitura de relatório favorável ao projeto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Depois disso, será concedido prazo para que os senadores analisem o relatório.

A previsão é de que a reforma trabalhista seja votada pela CAS na próxima semana. Já a votação no plenário do Senado deve ocorrer no dia 28 de junho.

Com informações do portal G1

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