Manifestação

Protesto contra Temer e reformas segue em Brasília

A manifestação é organizada por Centrais sindicais e movimentos de esquerda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
(Fora Temer)

Brasília – Continua, em Brasília, nesta quarta-feira, 24, o protesto contra o presidente Michel Temer (PMDB). A manifestação é organizada por Centrais sindicais e movimentos sociais. Além da saída do peemedebista, os manifestantes pedem realização de eleição direta.

Chamado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que lideraram atos contra o impeachment de Dilma Rousseff, e pelas centrais sindicais, a manifestação saiu do estádio Mané Garrincha e segue em direção ao Congresso Nacional.

A Polícia Militar fez um bloqueio na entrada da Esplanada dos Ministérios, no eixo monumental, para negociar com os manifestantes da marcha das centrais sindicais a passagem dos carros de som que acompanham o protesto. Os manifestantes também são revistados pela PM na entrada da Esplanada para evitar que ingressem no local com objetos cortantes ou perfurantes.

Os organizadores falam em que existem mais de 100 mil pessoas na manifestação. A PM afirmou que até as 11h30 havia 25 mil manifestantes. O número estimado de ônibus que vieram de outros Estados é entre 500 e 600.

"A gente não merece passar por isso. Quase não tem nada e o que tem, eles querem tirar", diz o metalúrgico paulista Fernando Oliveira, 27, que saiu do Jabaquara, em São Paulo, na terça-feira (23), às 11h em direção à capital federal.

Entre as muitas categorias presentes, estão os agentes penitenciários, que chegaram a invadir o Congresso durante votação da reforma da Previdência em comissão no início de maio. Eles receberam uma salva de palmas ao passar por um dos carros de som que compõe a manifestação.

Entre as entidades presentes, estão a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a UGT (União Geral dos Trabalhadores), a CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), além de membros de partidos, sindicatos locais, entidades estudantis como a UNE (União Nacional dos Estudantes) e movimentos LGBT.

A Força Sindical também se uniu ao protesto contra o governo. Antes da revelação da delação da JBS, a central do deputado Paulinho da Força (SD-SP), se posicionava apenas contra as reformas trabalhista e da Previdência, mas não pedia a saída do governo.

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