Positivo

Confiança do comércio cresce 2,7%, com alta em todos os itens

Índice de Confiança do Empresariado do Comércio (Icec) cresceu 2,7% de abril para maio deste ano, atingindo 103 pontos; no ano, crescimento é de 22%

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
Comércio registrou resultado com altas generalizadas em todos os itens pesquisados no país
Comércio registrou resultado com altas generalizadas em todos os itens pesquisados no país (Rua Grande)

BRASíLIA - O Índice de Confiança do Empresariado do Comércio (Icec) cresceu 2,7% de abril para maio deste ano, atingindo 103 pontos e consolidando-se na zona positiva, uma vez que, no resultado de abril, o indicador também já havia se situado acima de 100 pontos.

Os dados foram divulgados ontem, 22, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O resultado de maio, série com ajuste sazonal, apresentou altas generalizadas em todos os itens pesquisados. Na base de comparação anual, a confiança dos comerciantes obteve a maior taxa positiva da série histórica do indicador, ao variar 30%.

Para a economista da confederação Izis Ferreira, o empresariado projetam um cenário mais favorável para o setor. “Os comerciantes começam a enxergar sinais de retomada lenta e gradual das vendas, em um cenário de desempenho mais favorável da atividade do comércio, que esperamos que se consolide na segunda metade de 2017”.

A percepção dos comerciantes sobre as condições atuais chegou a 71,3 pontos, uma variação positiva de 7% em relação a abril, com ajuste sazonal. Na comparação anual, o aumento chega a 74,8%.

A percepção dos varejistas quanto às condições atuais da economia melhorou em maio 9,4%. Melhorou também em relação ao desempenho do comércio, com crescimento de 7,6%, e às condições e ao da própria empresa (+5%).

A proporção de comerciantes que avaliam as condições econômicas atuais como “piores também tem caído: para 71,2% dos varejistas, a economia piorou em maio - em abril, 71,7% tinham percebido piora e em maio do ano passado, 93,9%.

Para Izis Ferreira, o desempenho do subíndice da situação atual reflete a desaceleração no ritmo de contração na atividade do comércio. "Apesar da queda nas vendas do varejo acima do esperado em março, apontada pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] na última Pesquisa Mensal do Comércio, na comparação anual, as taxas negativas da evolução do volume de vendas vêm perdendo folêgo”, acrescentou Izis.


Perspectivas
O subíndice que mede as expectativas do empresariado, o único a se situar na zona positiva (acima dos 100 pontos do corte de indiferença), chegou a alcançar 149,2 pontos, uma alta de 1,8% em relação a abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação anual, o crescimento é de 22%.

Para 81,4% dos entrevistados pela pesquisa da CNC, há uma expectativa de que o desempenho da economia continue melhorando para o setor nos próximos seis meses.

Em consequência, o subíndice que mede as condições de investimento do comércio registrou aumento de 2,3% na passagem com ajuste sazonal, alcançando 88,5 pontos. Na passagem de abril para maio, aumentaram em 3,2% as intenções de investimento nas empresas; de 2,7% na contratação de funcionários; e de 1% na de formação de estoques.

“A conjuntura gradualmente mais favorável aos investimentos e os indícios de retomada das vendas no varejo estimulam a confiança dos comerciantes”, destaca a CNC. Para a entidade, “apesar de ainda persistirem algumas incertezas, as vendas do comércio em 2017 devem experimentar melhora, com aumento de 1,5%”.

Tendências do setor

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) detecta as tendências do setor do ponto de vista do empresário. A amostra é composta por aproximadamente 6 mil empresas situadas em todas as capitais do país, e os índices, apurados mensalmente, apresentam dispersões que variam de zero a duzentos pontos.

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