Impróprios

Banhistas ignoram sinalização e banham em áreas poluídas

Apenas um trecho está próprio para o banho na orla de São Luís; nos outros, segue a interdição, mas banhistas ignoram e vão para a água, mesmo com poluição

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
Apesar da poluição, banhistas tomam banho de mar em praias de São Luís
Apesar da poluição, banhistas tomam banho de mar em praias de São Luís (Praias poluídas)

SÃO LUÍS - Mesmo com a existência de placas ao longo da orla marítima da Região Metropolitana de São Luís informando sobre os trechos que não permitidos para o banho, as pessoas continuam ignorando-as e entrando na água nos pontos proibidos. Segundo o último laudo de balneabilidade das praias, apenas um trecho estava liberado para o banho.

O último laudo, divulgado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), mostrou que dos 21 trechos analisados, 20 estavam impróprios para o banho e apenas um era permitido. Esse se localiza na Praia do Calhau, à direita da Elevatória II da Caema. Na manhã de ontem, O Estado flagrou diversos banhistas mergulhando nos trechos impróprios para a atividade.

Laudos

As amostras de água são colhidas regularmente em situação de maré baixa e na isóbata de 1m. O monitoramento obedece aos padrões fixados na Resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Conama) nº 274/00, segundo a qual, as águas das praias serão consideradas próprias, quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras, obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, e colhidas no mesmo local, houver no máximo 100 Enterococos/100 mL (NMP - Número Mais Provável). As águas das praias serão consideradas impróprias, quando não atenderem aos critérios anteriores, ou quando o valor obtido na última amostragem for superior a 400 Enterococos/100 mL (NMP).

A Sema passou a divulgar os laudos com as condições de balneabilidade das praias após Ação Civil Pública (ACP) proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) do Maranhão obrigando a secretaria a divulgar as condições de balneabilidade das praias de São Luís, Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar, incluindo a fixação de placas em trechos impróprios para banho.

Em 2012, as praias da Região Metropolitana de São Luís passaram quase 200 dias interditadas pela Sema após a divulgação de um laudo, no dia 25 de março daquele ano, segundo o qual toda a orla estava imprópria para banho. A liberação ocorreu dia 11 de outubro, após a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) executar obras de melhoria do sistema de esgotamento sanitário de São Luís.

Condições de balneabilidade das praias de São Luís

Praia da Ponta d’Areia (ao lado do Forte Santo Antonio) – impróprio

Praia da Ponta d’Areia (atrás do Hotel Praia Mar) – impróprio

Praia da Ponta d’Areia (atrás do Bar do Dodô)- impróprio

Praia da Ponta d’Areia (em frente à Praça de Apoio ao Banhista) – impróprio

Praia da Ponta d’Areia (em frente ao Edifício Herbene Regadas) – impróprio

Praia da Ponta d’Areia (em frente ao Hotel Brisa Mar)– impróprio

Praia de São Marcos (em frente aos Bares Do Chef e Marlene’s) – impróprio

Praia de São Marcos (em frente à Barraca da Marcela) – impróprio

Praia de São Marcos (em frente ao Agrupamento Batalhão do Mar) – impróprio

Praia de São Marcos (em frente ao IPEM e ao Bar Kalamazoo) – impróprio

Praia de São Marcos (Foz do Rio Calhau) –impróprio

Praia do Calhau (à direita da elevatória II da CAEMA) – próprio

Praia do Calhau (em frente a Pousada Tambaú) – impróprio

Praia do Calhau (em frente ao Bar Malibu) – impróprio

Praia do Olho d’Água (à direita da Elevatória Pimenta I) –impróprio

Praia do Olho d’Água (à direita da Elevatória Iemanjá II) –impróprio

Praia do Meio (em frente ao Bar do Capiau) –impróprio

Praia do Meio (em frente ao Bar da Praia) – impróprio

Praia do Araçagi (em frente ao Fatima’s Bar) – impróprio

Praia do Araçagi (em frente ao Bar Novo Point) – impróprio

Praia do Araçagi (em frente ao Bar do Isaac) - impróprio

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