Infraestrutura

Abandono: estado de conservação da Lagoa da Jansen é péssimo

Lixeiras quebradas e grama alta são algumas das situações que contribuem para afugentar frequentadores; problemas já persistem há bastante tempo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38

[e-s001]SÃO LUÍS - A área da Lagoa da Jansen, em São Luís, está abandonada. O espaço, que deveria atrair as pessoas para momentos de lazer e descontração, cumpre o papel inverso e afugenta frequentadores por causa do estado de conservação em que ele se encontra.

O local é uma Área de Proteção Ambiental (APA) e, por essa razão, deveria receber mais atenção do poder público e da sociedade, mas isso não vem acontecendo. Um exemplo está em várias lixeiras que estão quebradas na região.
Os objetos foram destruídos depois da ação de vândalos que agem na região. Na manhã de sexta-feira, dia 19, O Estado encontrou algumas lixeiras quebradas e, segundo relatos dos frequentadores da área, o problema já persiste há muito tempo.

Outro problema da lagoa é a grama alta em vários trechos, situação que contribui para esconder pontos de lixo, que se acumulam no espaço. Soma-se a isso ainda uma caixa com fiação elétrica em que os fios estão expostos, favorecendo a ocorrência de choques elétricos.

[e-s001]O Governo do Estado foi procurado em busca de um posicionamento sobre os problemas da Lagoa da Jansen, mas até o fechamento desta edição nenhuma resposta foi obtida.
A APA da Lagoa da Jansen tem a finalidade de garantir a conservação de fragmento florestal em ambiente urbano e suas características ecológicas.

SAIBA MAIS

O Parque Estadual da Lagoa da Jansen foi instituído pelo Decreto Estadual nº 4.878, de 23 de junho de 1988. A gestão da Área de Proteção Ambiental (APA) da Lagoa da Jansen está sob a responsabilidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) desde o ano de 2015, conforme Decreto Estadual n° 28.690, de 14 de novembro de 2012. O decreto promoveu a reclassificação do Parque Ecológico da Lagoa para a categoria de Unidade de Conservação de Uso Sustentável do tipo Área de Proteção Ambiental.

Com isso, o órgão estadual passou a gerir o espaço, que tem área total de 196,9 hectares, ficando responsável pela gestão, administração e fiscalização e promovendo as articulações intersetoriais necessárias para a gestão integrada, observadas as vocações do local.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.