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Maranhão perdeu 1.159 vagas de trabalho formal no mês de abril

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, de janeiro a abril deste ano o estado registra o fechamento de 7.243 postos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
( Na Carteira de Trabalho consta a vida profissional para a Previdência)

SÃO LUÍS - Enquanto 17 estados apresentaram recuperação na economia em abril, com consequente reflexo positivo no mercado de trabalho formal, o Maranhão está entre as 10 unidades da federação que registraram saldo negativo no período, com o fechamento de 1.159 vagas com carteira assinada.

De acordo com dados do Cadastro Gera de Empregados e Desempregados (Caged), as atividades que mais contribuíram para a eliminação de vagas no mercado de trabalho maranhense foram comércio e agropecuária, que perderam 886 e 363 postos, respectivamente.

Em abril, o Maranhão teve o sexto pior desempenho no Brasil. E se for levar em conta o resultado acumulado do ano, o quadro e ainda pior. De janeiro a abril, o estado perdeu 7.243 postos de trabalho formal, queda de 1,52%, de acordo com os números do Caged.

No primeiro quadrimestre, portanto, a atividade mais afetada pelo desemprego foi o comércio, que perdeu 3.013 vagas, seguido da construção civil, com o fechamento de 2.460 postos e da indústria de transformação, que eliminou outras 1.112 vagas. A agro­pecuária também teve reflexo ao perder 358 postos.

No caso da indústria de transformação, o subsetor de alimentos, bebidas e álcool etílico registrou o fechamento de 353 vagas, enquanto as atividades metalúrgica e de minerais não metálicos perderam, respectivamente, 347 e 247 postos.

Embora em escala menor, todos os outros setores econômicos - extrativo mineral, serviços industriais de utilidade pública, serviços e administração pública - acompanhados pelo Caged no Maranhão, registraram eliminação de vagas de trabalho.

Dos 52 municípios com mais de 30 mil habitantes pesquisados pelo Caged, os que mais se destacaram no quadrimestre foram São Luís, com a eliminação de 3.114 vagas, seguido de Açailândia com a perda de 1.314 e Imperatriz, com saldo negativo de 652 postos.

Quase 60 mil vagas de trabalho foram criadas no país em abril

O Brasil teve saldo positivo de empregos formais em abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. O crescimento foi de 59.856 postos de trabalho, equivalente a uma variação positiva de 0,16% em relação ao estoque do mês anterior. Foram 1.141.850 admissões e 1.081.994 desligamentos.

“Nos últimos dois anos, se compararmos o primeiro trimestre de 2016 com o de 2017, veremos um sinal muito forte de que o emprego está sendo retomado em sua condição de normalidade no Brasil", disse o ministro Ronaldo Nogueira.

Sete dos oito setores de atividade econômica apresentaram crescimento no nível de emprego. Os destaques foram Serviços (+24.712 postos ou variação relativa de +0,15%), Agricultura (+14.648 postos ou +0,95%), Indústria de Transformação (+13.689 postos ou +0,19%) e Comércio (+5.327 postos ou +0,06%). A Construção Civil, mesmo apresentando saldos negativos (-1.760 postos ou -0,08%), teve desempenho bem melhor do que o de abril do ano anterior (-16.036 postos).

Setores
No setor de Serviços, a expansão de abril foi de 24.712, o que representou uma reversão da tendência verificada em abril de 2016, quando o saldo foi negativo (-9.937). O crescimento na Agricultura em abril de 2017 (+14.648) seguiu a tendência de maior crescimento quando comparada ao mesmo mês do ano anterior (+8.051). Na Indústria de Transformação, também houve expansão de vagas (+13.689). No mesmo mês do ano passado, houve retração (-15.982).

O setor do Comércio (+5.327) teve desempenho muito superior ao de abril de 2016 (-30.507). A expansão ocorreu no segmento Varejista (+6.588 postos). O setor Atacadista teve saldo negativo (-1.261 postos), concentrado no segmento do Comércio Atacadista de Soja (-1.238 postos) e Comércio de Animais Vivos, Alimentos para Animais e Matérias-Primas Agrícolas, Exceto Café e Soja (-1.084 postos).

No recorte geográfico, três regiões apresentaram crescimento do nível de emprego em abril: Sudeste (+46.039 postos em abril de 2017 contra -23.985 em abril de 2016; Centro-Oeste (+10.538 postos em abril de 2017 +4.186 em abril de 2016) e Sul (+5.537 postos em abril de 2017 contra -11.318 em abril de 2016. Em contrapartida, as regiões Norte e Nordeste apresentaram retrações (-1.139 postos em abril de 2017 contra -5.735 em abril de 2016 e -1.119 em abril de 2017 contra -25.992 em abril de 2016, respectivamente).

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