SÃO PAULO - As vendas na semana do Dia das Mães cresceram 2% neste ano, segundo o indicador de Atividade do Comércio, da empresa de consultoria Serasa Experian. A avaliação foi feita no período de 8 a 15 de maio, em relação a período equivalente de 2016, quando houve queda de 8,4% nas vendas. O resultado deste ano é o primeiro com variação positiva desde 2014.
Para economistas da Serasa Experian, o crescimento é explicado pela redução da inflação, a queda do juros e a entrada dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na economia.
Também houve melhora de 1% nas vendas relativas ao fim de semana do Dia das Mães (12 a 14 de maio), na comparação com as datas relativas ao ano passado. O indicador apurou ainda os resultados da cidade de São Paulo, onde as vendas cresceram 3,3% na semana da data comemorativa.
O volume de vendas parceladas na semana que antecedeu o Dia das Mães caiu 5,5% na comparação com o período equivalente do ano passado. É o quarto ano seguido que, em todo o país, o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra queda nas consultas para liberação de vendas a prazo. Foi analisado o período de 7 a 13 de maio.
O recuo deste ano, no entanto, é menor do que o verificado em 2016, quando houve decréscimo de 16,4% nas consultas. Em 2015, houve queda de 0,59% e, em 2014, 3,55%. O último ano em que foi verificada elevação foi 2013, com crescimento de 6,44% nas consultas feitas ao SPC.
O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, destaca que o comércio vendeu menos a prazo, mas não significa que o brasileiro deixou de comprar. “Os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas, por isso optaram por presentes mais baratos e geralmente pagos à vista”, disse.
Melhor data para o varejo
De acordo com o SPC, o Dia das Mães (14 de maio) é a data mais importante para o varejo no primeiro semestre e perde apenas para o Natal em volume de vendas e faturamento.
O fato de o indicador demonstrar desaceleração significa que os piores momentos da crise passaram. O resultado negativo, por sua vez, é ainda reflexo do cenário econômico desfavorável, crédito mais caro, inflação ainda elevada e altas taxas de desemprego.
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