Maioria dos deputados estaduais negou nesta terça-feira, pedido de informação proposto por Wellington do Curso (PP) sobre o Programa Escola Digna do Governo do Estado. O deputado Max Barros (PRP) pediu que a solicitação fosse aprovada falando sobre a prerrogativa do parlamentar em fiscalizar o Poder Executivo.
O secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, já entregou na presidência da Assembleia Legislativa documentos sobre a execução do programa Escola Digna, segundo informou a O Estado o líder do governo, deputado Rogério Cafeteira (PSB).
No entanto, o gestor de Camarão não foi suficiente para os deputados da oposição que queriam o gestor no plenário esclarecendo as ações dele na pasta.
Um requerimento do deputado Wellington do Curso, já negado pela mesa diretora da Casa, pedia informações com nomes e endereços das escolas reformadas e construídas pelo governo estadual. O plenário também negou o pedido.
O deputado Max Barros fez encaminhamento da votação tentando fazer com que os colegas de parlamento aprovassem a solicitação. Segundo Barros, há dados do governo de Flávio Dino que não convergem. Barros diz que pela propaganda do governo, 570 escolas já foram reformadas ou construídas, mas o documento do titular da Seduc mostra que 530 escolas passaram por manutenção.
“Eu vejo aqui na própria informação do secretário Felipe Camarão, o Governo informou que reconstruiu e reformou mais de 570 escolas, na própria informação do, talvez futuro deputado Felipe Camarão informa que 523 intervenções realizadas são manutenção, quer dizer, na propaganda do governo de mais de 500 escolas que foram reconstruídas e reformadas, segundo o secretário Felipe Camarão, 523 são manutenção”, disse Barros.
Felipe Camarão não deverá ir ao plenário para ser ouvido pelos deputados.
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