Transporte coletivo

Custo de terminais de integração chega a R$ 2 milhões/mês

Valores foram divulgados pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (SET), detentora da administração dos locais, após a licitação do transporte

Thiago Bastos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h39
Custo dos terminais, atualmente, é bancado pelas empresas autorizadas a atuar no transporte coletivo de SL
Custo dos terminais, atualmente, é bancado pelas empresas autorizadas a atuar no transporte coletivo de SL (terminal de integração)

SÃO LUÍS - O custo mensal de manutenção dos terminais de integração de São Luís, que atualmente é bancado pelas empresas autorizadas a atuar no transporte coletivo da cidade, chega a R$ 2 milhões. A informação é do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (SET) da cidade. Segundo o órgão, os valores são aplicados para pagamento da segurança privada, dos agentes de plataforma, da energia elétrica e da gerência.

Além destes gastos, ainda de acordo com o SET, o montante também é aplicado para a venda de créditos aos interessados em recarregar os cartões de transporte. Atualmente, cada um dos terminais é gerido por um consórcio e/ou empresa vencedora da licitação do setor, finalizada no ano passado pela Prefeitura de São Luís. Os terminais da Praia Grande e do Distrito Industrial, por exemplo, são administrados pelo Consórcio Central (formado pelas empresas Ratrans, Rio Anil Transporte e Logística, Taguatur e Taguatinga Transporte e Turismo Ltda)

Já o terminal de integração da Cohab possui apenas a gerência do Consórcio Via SL (formado pelo Transporte Urbano São Miguel de Uberlândia e Expresso Rei de França Ltda). O terminal do São Cristóvão é gerido pelo Consórcio Upaon-Açu (formado pelas empresas Viper Transporte e Turismo Ltda, Autoviária Matos Ltda, Viação Aroeiras Ltda, Viação Abreu Ltda, Expresso Rio Negro Ltda e Patrol Transporte Construção e Terraplanagem Ltda). Por fim, o terminal da Cohama tem como gestor a empresa Primor, que tradicionalmente faz linha para o bairro Cohama e adjacências.

Quanto à segurança, alguns terminais ainda possuem falhas. O terminal do Distrito Industrial, por exemplo, não possui vigilância após às 23h. De acordo com um funcionário da empresa de segurança do terminal, que preferiu não ser identificado, a medida é uma determinação da gerência do local. “Depois deste horário, é cada um por si”, disse.

Em outros terminais, são comuns as ocorrências de assaltos. “Eu mesmo já vi assaltante descendo aqui de ônibus para fazer assalto”, disse a dona de casa Regina dos Santos, que costuma aguardar por um coletivo diariamente no terminal da Praia Grande.

Esclarecimento

Segundo o edital, além de administrar os espaços, as empresas poderão também outorgar contratos de concessão de uso para exploração comercial e/ou visual de propaganda em locais próprios.

Os cinco terminais foram distribuídos de acordo com os lotes vencidos durante a licitação e cada empresa ou consórcio vencedor terá de realizar a gestão e manutenção dos locais pelo período da concessão, que é de 20 anos. Já à Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), cabe apenas a responsabilidade no que diz respeito aos serviços de transporte.

Administração dos terminais de integração


Consórcio Central: Praia Grande e Distrito

Via SL: Cohab

Upaon Acu: São Cristóvão

Primor: Cohama


Fonte: SET

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