Apesar de que por duas vezes o governo de Flávio Dino entrou na Justiça para considerar greve de servidores públicos como ilegal – e conseguiu no caso dos policiais civis e outra dos professores da rede estadual de ensino – desta vez, os seus auxiliares demonstram ser a favor da paralisação geral que ocorre amanhã.
Nas redes sociais, secretários, assessores e adoradores do governador comunista convocam os trabalhadores para a greve geral.
O secretário de Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry, que também tem publicado durante toda esta quinta-feira nas redes sociais posts favoráveis a greve, disse que é favorável à decisão soberana de várias categorias de trabalhadores em realizar a greve geral.
No entanto, o secretário separou essa sua opinião como sendo de um cidadão e líder partidário e não de auxiliar de primeiro escalão do governo.
“O indivíduo e dirigente partidário Márcio Jerry Saraiva Barrosa, no pleno gozo de seus direitos políticos, tem a posição política favorável à decisão soberana de várias categorias de trabalhadores em realizar a greve geral amanhã”, disse o secretário, que em suas redes sociais inclui nas descrições de perfil o cargo que tem no governo estadual, o que dificulta ao cidadão entender quando ele fala como cidadão, dirigente partidário ou secretário de estado.
Sobre as vezes que o governo pediu ilegalidade de greve de servidores públicos, Jerry disse somente que a paralisação que agora ele apoia é por tempo determinado. “Trata-se de greve por tempo determinado, um dia”, afirmou.
Sobre corte de pontos de servidores públicos estaduais que aderirem a greve nesta sexta-feira e deixar de comparecer a seus postos de trabalho, o secretário de Comunicação disse que se espera que os serviços essenciais sejam mantidos.
Com isso, ao que tudo indica, o governo estadual liberou os servidores que não prestam serviços essenciais como Saúde e Segurança a aderir à paralisação nacional.
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