Mosquito

UFMA, Semus e instituições combaterão o Aedes aegypti

Iniciativa visa sensibilizar a população dos distritos sanitários de São Luís quanto às medidas de prevenção e combate ao mosquito, com enfoque no ambiente domiciliar

Atualizada em 11/10/2022 às 12h39
O evento é parte das atividades do Projeto de Extensão “Medidas preventivas de combate ao mosquito Aedes aegypti no município de São Luís”.
O evento é parte das atividades do Projeto de Extensão “Medidas preventivas de combate ao mosquito Aedes aegypti no município de São Luís”. (Mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, zika e chikungunya)

SÃO LUÍS - De residências a grandes estabelecimentos comerciais, todos estão sujeitos a, involuntariamente, serem focos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Pensando em unir esforços no combate à dengue, chikungunya, zika e, recentemente, a febre amarela, alunos e professores de universidades públicas e privadas de São Luís participaram da Oficina de Medidas Preventivas de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. O evento ocorreu na manhã de ontem, no auditório do Centro Pedagógico Paulo Freire.

Estiveram presentes na abertura da Oficina a reitora Nair Portela; o superintendente de Programação e Avaliação das Ações de Saúde do município, Henrique Jorge dos Santos, representando a secretária municipal de Saúde (Semus), Helena Duailibe, a pró-reitora de Extensão, Cultura e Empreendedorismo (Proexce) da UFMA, Dorlene de Aquino, e o coordenador do Programa de Combate às Arboviroses, Pedro Tavares.

O evento é parte das atividades do Projeto de Extensão “Medidas preventivas de combate ao mosquito Aedes aegypti no município de São Luís”, que busca sensibilizar a população dos distritos sanitários da capital quanto às medidas de prevenção e combate ao mosquito, com enfoque no ambiente domiciliar. Vinculado à Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Empreendedorismo (Proexce), o projeto, coordenado pelo professor do curso de Enfermagem da UFMA, Rafael Abreu, conta com mais 17 parceiros, entre instituições de ensino superior, secretarias municipais e estaduais e empresas maranhenses.

Combate

A reitora Nair Portela agradeceu a presença de diversos estudantes de instituições de ensino de São Luís e destacou que a palavra de ordem no combate ao Aedes aegypti é motivação. “Precisamos motivar cada vez mais pessoas na luta contra o mosquito. Nós, da UFMA, estamos unindo forças com várias entidades de saúde para que tenhamos resultado satisfatório. Toda vez que apostamos no coletivo, com certeza chegamos mais longe, e nessa ação não será diferente”, disse.

Rafael Abreu mencionou que o projeto está na segunda etapa, no processo de capacitação de instituições de ensino e profissionais da saúde básica no controle da infestação do mosquito na capital maranhense. Ele destacou que a oficina permite que os diversos profissionais de saúde alinhem suas práticas de combate ao mosquito.

“Temos a necessidade de alinhar atividades de todos os envolvidos no projeto, pois, quando atingirmos a etapa do trabalho de campo, faremos as intervenções de forma homogênea, de modo que não causem prejuízo ao trabalho. É importante ressaltar, também, que estamos fazendo o mapeamento geográfico para sabermos quais áreas possuem maior incidência de infestação do mosquito e que, consequentemente, precisam mais da nossa atenção”, ressaltou o coordenador do projeto.

Trabalho conjunto

O superintendente de Programação e Avaliação das Ações de Saúde da Semus, Henrique Jorge dos Santos, destacou a importância do trabalho conjunto de instituições de ensino e população para a saúde pública de São Luís. “Era muito comum ver as ações de combate a doenças sendo feitas de forma vertical, só por parte dos órgãos de saúde do estado ou do município. Este evento nos mostra que as coisas estão mudando, pois o controle efetivo das doenças só ocorre quando há o envolvimento da comunidade, de toda a população”, pontuou.

A enfermeira Maria do Socorro Silva, do Programa das Arboviroses da Secretaria Municipal de Saúde, realizou a palestra “Conhecendo o ciclo evolutivo do nosso inimigo número um, Aedes aegypti, para podermos combatê-lo”, em que frisou as ações de combate. “Geralmente, as pessoas só começam a eliminar os criadouros do mosquito quando ocorrem surtos das doenças transmitidas pelo aedes, o que não é correto. Precisamos, constantemente, ensinar as pessoas a identificar as larvas do mosquito e eliminá-las”, pontuou.

Mais

Nos primeiros meses de 2017, foram notificados 314 casos de dengue, 173 de chikungunya e 80 de zika, no entanto, foi ressaltado que esses números mostram o cenário das subnotificações das doenças, o que não exprime a realidade da capital maranhense, com casos que não chegam a ser notificados pelos órgãos de saúde. A melhor opção, segundo Maria do Socorro, continua sendo a conscientização de medidas simples e eficazes de combate aos focos do mosquito e também a disseminação da cultura de prevenção ao Aedes aegypti.

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