Repúdio

Presidente do TJ repudia críticas de promotor ao Poder Judiciário

Promotor Paulo Roberto Ramos, em entrevista, criticou o desembargador Froz Sobrinho pela decisão de desbloquear os bens da ex-governadora Roseana Sarney

Carla Lima Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h39
Presidente do TJ, Cleones Cunha, criticou postura do promotor Paulo Roberto Ramos
Presidente do TJ, Cleones Cunha, criticou postura do promotor Paulo Roberto Ramos (Cleones Cunha)

Após críticas decidir pelo desbloqueio de bens da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), o desembargador Froz Sobrinho foi criticado pelo membro do Ministério Público Estadual, Paulo Roberto Barbosa Ramos, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Tributária e Econômica de São Luís. O ato do membro do MP foi repudiado em sessão no Tribunal de Justiça (TJ) do Maranhão.

Na abertura da sessão plenária administrativa do tribunal, nesta quarta-feira (19), o presidente da Corte, desembargador Cleones Cunha, explicou o posicionamento do tribunal e também de Froz Sobrinho em não emitir notas pelo posicionamento adotado pelo promotor.

Na época, o desembargador decidiu não se manifestar. “Não tenho interesse em fazer nenhuma divulgação, porque o foro de discussão de qualquer decisão judicial ou matéria jurídica é na Justiça e nos autos”, afirmou o desembargador Fróz Sobrinho.

Diante do não posicionamento público do TJ, segundo o presidente, críticas passaram a ser feitas ao Poder Judiciário por não ter se posicionado em relação às declarações do membro do MP.

“Todos nós, integrantes desta Corte, estamos de acordo com o desembargador Fróz Sobrinho em seu posicionamento, oferecendo-lhe total apoio, e nenhum de nós duvida ou discute a lisura da decisão proferida por ele”, afirmou Cleones Cunha.

“O Tribunal não pode entender que um membro do Ministério Público se posicione daquela forma, colocando a honra e a integridade moral na imprensa, sem apresentar provas. E quando houver qualquer suspeita, a denúncia deve ser feita formalmente e não irresponsavelmente, como foi realizada”, finalizou o presidente do TJ.

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