Missa

Celebração a Jesus marca o Domingo de Páscoa em SL

Esta data é importante para os católicos, pois representa a vitória da vida sobre a morte; celebrante levou a mensagem da ressurreição de Jesus Cristo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h39
Após a missa, padre abençoa  fiéis.
Após a missa, padre abençoa fiéis. (Missa de Páscoa)

SÃO LUÍS - Durante a manhã de ontem, católicos de São Luís se reuniram para celebrar a ressurreição de Jesus em várias igrejas da capital onde foram realizadas missas para honrar o mais importante domingo da Liturgia Católica, o Domingo de Páscoa. Na Igreja da Sé, vários fiéis estiveram presentes na missa, cuja mensagem propôs uma reflexão sobre superação das dificuldades. Em outras igrejas, mensagens sobre o sentido da celebração e da importância da caridade.

Para encerrar o período da quaresma, os 40 dias estipulados pela Igreja Católica para que o fiel se prepare para o ápice da Semana Santa, a ressurreição, missas são celebradas com hinos e trechos bíblicos sobre a ressurreição.

A missa foi iniciada com a entrada do Círio Pascal na Igreja da Sé. O Círio Pascal é uma vela que representa a Luz de Cristo ou o Cristo ressuscitado. Esta vela é usada durante as missas do Tempo Pascal, durante batizados, durante a Profissão de Fé e durante o Crisma.

Segundo o padre César de Sousa que celebrou a missa na Catedral Metropolitana de São Luís, o Domingo de Páscoa é a data mais importante para os católicos, pois representa a vitória da vida sobre a morte. “Para nós, cristãos católicos, a ressurreição de Cristo representa a superação das nossas dores, das nossas cruzes, dos nossos sofrimentos. É um momento para refletirmos sobre a importância do amor, da fé e da esperança”, afirmou.

Ressurreição
Durante a missa, completamente lotada, o celebrante levou a mensagem da ressurreição de Jesus Cristo para os dias de hoje. Na avaliação do padre, a violência, o individualismo, a velocidade dos acontecimentos e da informação, a ambição desmedida faz com que as pessoas modifiquem seus valores e se apeguem a outros símbolos e significados, diferentes da palavra de Cristo. “Assim como Jesus Cristo, todos temos nossas cruzes. Quantas vezes conhecemos pessoas que passam por verdadeiras tragédias na vida? Todo mundo tem suas dores, seus sofrimentos, só não podemos deixar que esses problemas interfiram na relação com Deus. Nessas horas que precisamos fortalecer a nossa fé”, disse.

Maria Carmen Martins, 67 anos, assim como padre César, acredita que o Domingo de Páscoa é o dia mais bonito da Semana Santa. Para celebrar após a missa ela reúne toda a família em torno da mesa. No almoço, ela vê uma oportunidade de manter os laços de amor e respeito. “Esse é um hábito que está se perdendo entre os jovens, seja pela falta de educação, seja pela correria dos tempos de hoje. As pessoas não sentam mais à mesa para fazer as refeições em família. Pode parecer um hábito sem importância, mas esse é o momento de conversar, saber como está a vida de todos, trocar experiências, conselhos”, argumentou.

A mensagem de padre César de Sousa esteve em consonância a palavra do Papa Francisco, que presidiu missa na Praça de São Pedro, no Vaticano, na qual apresentou a ressurreição de Jesus como “sentido” para a vida. “Isto não é uma fantasia, a ressurreição de Cristo não é uma festa de muitas flores, isso é bonito, mas é mais. É o mistério da pedra rejeitada, que acaba por ser o fundamento da nossa existência. Cristo ressuscitou!”, sustentou o sumo pontífice, numa homilia improvisada.

O papa falou ainda que a sociedade perde-se hoje por causa da falta de compromisso com as pessoas. “Nesta cultura do descarte, onde aquilo que não serve segue o caminho do usa e deita fora, onde aquilo que não serve é descartado, aquela pedra rejeitada é fonte de vida”, acrescentou. Francisco pediu que cada um esteja disposto a levar a sua cruz, porque ela abre um horizonte novo, o da ressurreição, com a visão da “pedra que a maldade do pecado descartou”, Jesus.

SAIBA MAIS

Embora a Semana Santa encerre-se no Domingo de Páscoa, o período Pascal dura ainda as sete semanas subsequentes ao Domingo. Esse é o período em que o Círio Pascal permanece aceso (50 dias contando a partir do Domingo de Páscoa).

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