Lava Jato

Lava Jato: José Reinaldo diz que não teve nome citado por delatores

Assessoria do deputado federal do PSB disse que o nome de Tavares foi incluído na lista de investigados devido a conduta de um ex-auxiliar

Carla Lima Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h39
José Reinaldo Tavares é mais um dos políticos que estão  na lista de investigados da Lava Jato
José Reinaldo Tavares é mais um dos políticos que estão na lista de investigados da Lava Jato (José Reinaldo Tavares)

A assessoria do deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) distribuiu nota à imprensa sobre a citação do nome do socialista na lista de denunciado da Lava Jato. Segundo a assessoria, Tavares somente foi incluído na lista devido a conduta de um auxiliar da época em que o deputado era governador do Maranhão.

A nota explica que não foi citação do nome de José Reinaldo Tavares nos depoimentos de delatores da Lava Jato.

O nome do deputado foi incluído na lista dos investigados foi uma solicitação do Ministério Público para que seja apurada uma eventual participação de Tavares no esquema que seu ex-assessor, Ulisses césar Martins, este citado pelo delator da Odebrecht.

“O Deputado Federal JOSÉ REINALDO (PSB-MA) não foi referido por nenhum dos muitos delatores – “colaboradores”, como dito no despacho do Ministro EDSON FACHIN – da Odebrecht, que apenas se referiram à suposta conduta de um auxiliar seu, quando exerceu o cargo de Governador do Maranhão, mandato encerrado em 31.12.2006”, diz o trecho da nota.

Pela denúncia do MPF, Ulisses César Martins pediu vantagens da empresa para que pagamentos a Odebrecht foram liberados pelo governo estadual, na época comandado por José Reinaldo.

“Segundo o Ministério Público, narram os colaboradores que Ulisses César Martins de Sousa, na qualidade de Procurador-Geral do Estado do Maranhão, solicitou vantagem indevida ao Grupo Odebrecht para facilitar o pagamento de valores devidos à empresa decorrentes de contrato administrativo. O pagamento da propina foi efetuado por meio do Setor de Operações Estruturadas, mencionando-se, inclusive, remessa de recursos financeiros ao exterior sem o cumprimento dos requisitos normativos”, diz trecho do relatório de Fachin.

De acordo com o ministro, a Procuradoria Geral da República acrescentou que Ulisses Sousa “exercia cargo de intensa confiança do então Governador do Estado do Maranhão, José Reinaldo Carneiro Tavares, bem como que a expressividade econômica do contrato e a facilidade de adimplemento experimentada após o pagamento da propina, na visão do Ministério Público, sugerem a possível conivência do então mandatário do Executivo, circunstância que demanda apuração aprofundada”.

Nota da assessoria de Jose Reinaldo Tavares

O Deputado Federal JOSÉ REINALDO (PSB-MA) não foi referido por nenhum dos muitos delatores – “colaboradores”, como dito no despacho do Ministro EDSON FACHIN – da Odebrecht, que apenas se referiram à suposta conduta de um auxiliar seu, quando exerceu o cargo de Governador do Maranhão, mandato encerrado em 31.12.2006. Mesmo sem essa menção, o Ministério Público Federal, segundo a decisão do eminente Ministro EDSON FACHIN, resolveu requisitar a apuração, por ser “possível a conivência do então mandatário do Executivo, circunstância que demanda apuração aprofundada”. Como registrou também o Ministro FACHIN, “apresentado o pedido de instauração de inquérito pelo Procurador Geral da República, incumbe ao Relator deferi-lo (...) não lhe competindo qualquer aprofundamento sobre o mérito das suspeitas indicadas”.

Embora surpreso com a inclusão de seu nome entre os investigados, o Deputado JOSÉ REINALDO mantém-se absolutamente tranquilo, confiante na justiça brasileira, e manifesta sua absoluta convicção que a apuração demonstrará sua inocência.

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