Previdência

Temer diz que governo vai ''flexibilizar'' a Reforma da Previdência

Temer afirmou que deu permissão para que se façam "os acordos necessários nesses tópicos, desde que se mantenha a idade mínima".

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h39
Temer disse ainda que Disse ainda que os direitos adquiridos não serão retirados.
Temer disse ainda que Disse ainda que os direitos adquiridos não serão retirados. (Michel Temer)

BRASÍLIA - O presidente da República, Michel Temer, que participou de reuniões no período da manhã desta quinta-feira, 6, para tratar da Reforma da Previdência, disse, em entrevista à Radio Bandeirantes, que o governo já admite "flexibilizar a reforma da Previdência". "Estava conversando sobre a reforma da Previdência, permitindo que se faça as alterações necessárias, porque isso faz parte do diálogo do Legislativo com o Executivo" , afirmou.

Segundo o presidente, o relator da matéria, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) tem trazido ponderações dos parlamentares em relação a alguns pontos como a aposentadoria rural e os benefícios de prestação continuada. Temer afirmou que deu permissão para que se façam "os acordos necessários nesses tópicos, desde que se mantenha a idade mínima".

Ao ser questionado sobre as dificuldades para parlamentares apoiarem o governo em medidas impopulares por conta do processo eleitoral, Temer afirmou: "Nós vamos flexibilizar as regras, o aposentado não terá prejuízo nenhum."

Disse ainda que os direitos adquiridos não serão retirados. "No sistema que nós estamos fazendo a aposentadoria será até maior do que hoje", completou, ressaltando que atualmente a média paga nas aposentadoria é de 76% a 80% e que quase ninguém recebe o benefício integral.

Temer disse que, no caso da terceirização, o projeto foi "absolutamente por conta do Congresso", mas que ele examinou a matéria com "muito cuidado" para não causar prejuízos ao trabalhador. Ele reforçou que, pela Previdência, o governo está atuando e trabalhando para obter os 308 votos necessários para sua aprovação na Câmara.

O presidente lembrou ainda que no caso da aprovação da PEC do teto dos gastos, que também era uma matéria difícil, o governo conseguiu 366 votos e no Senado o mesmo porcentual". "Em todas as medidas que estamos propondo temos tido apoio."

Placar da Previdência

Apesar da confiança do presidente, a atualização do Placar da Previdência, levantamento realizado pelo Grupo Estado com deputados a respeito de reforma que tramita na Câmara, mostra que o número de parlamentares contrários à proposta subiu para 251, enquanto os que são a favor caíram para 95.

Às 8h27, havia 35 indecisos; 54 não quiseram responder; 77 não foram encontrados e um disse que deve se abster.

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