Futebol

Estrutura, distâncias e lazer para famílias: o que o Brasil quer ter na Copa da Rússia

Comitiva com Edu Gaspar, preparador físico e supervisor embarca no próximo domingo. Classificada, Seleção vai liberar presença das famílias e, se for preciso, investir nos CTs

ALFREDO MENEZES Da Equipe de Esportes

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40

SÃO PAULO

O coordenador Edu Gaspar, o preparador físico Fábio Mahseredjian e o supervisor Luís Vagner embarcam neste domingo para a Rússia. A comitiva da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) fará nova vistoria em possíveis hotéis e campos de treinamentos para a seleção brasileira na Copa do Mundo do ano que vem.

Na última terça-feira, 28, ao vencer o Paraguai por 3 x 0 e contar com derrotas de Argentina, Equador e Uruguai, o Brasil garantiu a classificação. Isso não dá a ele, entretanto, prioridade na escolha de seu QG na Rússia.

O sistema continua funcionando da mesma maneira. Todas as seleções que disputam as eliminatórias pelo mundo têm o direito de reservar prioridade num “combo” (hotel + centro de treinamento), e se colocar como segunda opção em outro. No mapa acima, as mais de 63 possibilidades estão distribuídas em suas respectivas regiões.

Espaço

Exemplo prático: se a Holanda reservar um local primeiro e o Brasil se interessar por esse mesmo local, poderá ganhar espaço ou se os europeus não forem para a Copa ou se eles desistirem por quaisquer razões, como um sorteio que determine jogos em cidades que fiquem longe dali.

Por isso, um quadro só será mais definitivo após 1º de dezembro, quando as 32 seleções classificadas saberão quando, onde e contra quem irão jogar.

Mas todas as confederações adiantam processos de escolha. E esse trio formado por Edu, Mahseredjian e Luís Vagner vai analisar vários aspectos, até mesmo em respeito às famílias dos jogadores.

Parentes

Tite já adiantou que vai permitir que parentes se hospedem no país da Copa do Mundo. Não na concentração dos jogadores, evidentemente, mas o contato entre os convocados e suas esposas, filhos, pais e mães será muito mais frequente do que em outros Mundiais fora do país. A comissão técnica quer garantir a eles uma cidade com opções de lazer e cultura.

Mas os critérios mais importantes, obviamente, serão os de conforto e infraestrutura aos atletas. Em 2014, a Alemanha construiu um centro de treinamento na Bahia para ter tudo o que precisava, e foi campeã mundial.

A CBF não chegará a tanto em 2018, mas a comissão técnica pode fazer investimentos para melhorias em alguns aspectos, como equipamentos de academia ou para recuperação física dos jogadores. Outros fatores como distâncias entre hotéis e CTs também serão considerados.

A visita da delegação brasileira vai durar de sete a 10 dias.

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