Funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de São Luís fizeram um ato de apoio ao movimento nacional da categoria que fez uma paralisação do serviço durante a manhã de sexta-feira em diversas cidades do país. O ato foi um protesto contra a Reforma da Previdência, que está sendo debatida no Congresso Nacional, e a recente a aprovação da Lei da Terceirização. O Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado do Maranhão (Sindconam-MA) não descarta a possibilidade de paralisação do serviço por tempo indeterminado.
A paralisação foi rápida, apenas 30 minutos. Período em que as amabulâncias do Samu ficaram estacionadas em frente à sede do serviço, na Avenida João Pessoa, Filipinho. Neste período, segundo o Sindconam-MA houve duas ocorrências que foram prontamente atendidas. Após os 30 minutos de paralisação, as atividades foram retomadas normalmente.
O Sindconam-MA informou que a parada temporária foi um ato de apoio ao movimento nacional da categoria, marcado para acontecer no dia 31 em diversas cidades brasileiras. Ainda de acordo com o sindicato, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) foi avisada do ato durante reunião realizada no dia anterior.
Aprovada pela Câmara dos Deputados, a lei da terceirização regulamenta a prática e permite que as empresas terceirizem todas as atividades – inclusive as chamadas atividades-fim, a principal atividade da empresa, aquela para a qual a companhia foi criada. Com a aprovação da lei – que depende somente de sanção presidencial –, uma escola poderia terceirizar a contratação de professores. Antes, só era permitida a terceirização de atividades-meio – como limpeza e segurança.
Eles também são contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 241) que altera as regras da Previdência e da Seguridade Social, o deficitário sistema brasileiro cuja reforma está no coração do ajuste fiscal proposto pelo Governo Michel Temer. Se por um lado o projeto, que muda oito artigos da Carta Magna, deve ter um impacto positivo para os cofres públicos, ele dificultará o acesso à aposentadoria para quem ainda não tem o direito ao benefício. A aposentadoria integral, por exemplo, exigirá 49 anos de contribuição e haverá regras de transição. Além disso, benefícios pagos a idosos de baixa renda e deficientes, uma parte essencial da assistência social que no Brasil faz parte do sistema da Previdência, serão achatados para que não haja "concorrência" entre esta modalidade (que não exige contribuição) e a aposentadoria.
Saiba Mais
- Profissionais do Samu são capacitados para atender pacientes em sofrimento psíquico
- Ministério da Saúde habilita Samu 192 em três cidades maranhenses
- Socorristas de ''motolância'' do Samu recebem capacitação em São Luís
- Samu: média diária de 155 pessoas com sintomas de covid são atendidas
- Covid-19 muda a rotina de trabalho dos profissionais do Samu
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.