Ato nacional

Funcionários do Samu fazem protesto

A paralisação foi rápida, apenas 30 minutos. Período em que as amabulâncias do Samu ficaram estacionadas em frente à sede do serviço, na Avenida João Pessoa, Filipinho.

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
Durante 30 minutos, funcionários do Samu ficaram sem trabalhar
Durante 30 minutos, funcionários do Samu ficaram sem trabalhar (Samu)

Funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de São Luís fizeram um ato de apoio ao movimento nacional da categoria que fez uma paralisação do serviço durante a manhã de sexta-feira em diversas cidades do país. O ato foi um protesto contra a Reforma da Previdência, que está sendo debatida no Congresso Nacional, e a recente a aprovação da Lei da Terceirização. O Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado do Maranhão (Sindconam-MA) não descarta a possibilidade de paralisação do serviço por tempo indeterminado.

A paralisação foi rápida, apenas 30 minutos. Período em que as amabulâncias do Samu ficaram estacionadas em frente à sede do serviço, na Avenida João Pessoa, Filipinho. Neste período, segundo o Sindconam-MA houve duas ocorrências que foram prontamente atendidas. Após os 30 minutos de paralisação, as atividades foram retomadas normalmente.

O Sindconam-MA informou que a parada temporária foi um ato de apoio ao movimento nacional da categoria, marcado para acontecer no dia 31 em diversas cidades brasileiras. Ainda de acordo com o sindicato, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) foi avisada do ato durante reunião realizada no dia anterior.

Aprovada pela Câmara dos Deputados, a lei da terceirização regulamenta a prática e permite que as empresas terceirizem todas as atividades – inclusive as chamadas atividades-fim, a principal atividade da empresa, aquela para a qual a companhia foi criada. Com a aprovação da lei – que depende somente de sanção presidencial –, uma escola poderia terceirizar a contratação de professores. Antes, só era permitida a terceirização de atividades-meio – como limpeza e segurança.

Eles também são contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 241) que altera as regras da Previdência e da Seguridade Social, o deficitário sistema brasileiro cuja reforma está no coração do ajuste fiscal proposto pelo Governo Michel Temer. Se por um lado o projeto, que muda oito artigos da Carta Magna, deve ter um impacto positivo para os cofres públicos, ele dificultará o acesso à aposentadoria para quem ainda não tem o direito ao benefício. A aposentadoria integral, por exemplo, exigirá 49 anos de contribuição e haverá regras de transição. Além disso, benefícios pagos a idosos de baixa renda e deficientes, uma parte essencial da assistência social que no Brasil faz parte do sistema da Previdência, serão achatados para que não haja "concorrência" entre esta modalidade (que não exige contribuição) e a aposentadoria.

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