Justiça Eleitoral

TSE registra mais de mil casos de coincidência biométrica no MA

Ocorrências de duplicidade e pluralidade foram detectadas por sistema da Justiça Eleitoral

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
No Maranhão, casos de duplicidade de títulos eleitorais no sistema biométrico passou de 1,3 mil
No Maranhão, casos de duplicidade de títulos eleitorais no sistema biométrico passou de 1,3 mil (Após escolher o candidato, o eleitor confirma o voto apertando a tecla no painel da urna eletrônica)

Dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que no Maranhão foram identificados mais de 1,3 mil casos de títulos eleitorais envolvidos em alguma coincidência biométrica. Isso significa que, apesar da identificação por impressão digital há ocorrência de duplicidade (quando uma mesma pessoa possui dois registros eleitorais) e pluralidade (quando um eleitor tem três títulos ou mais).

Os casos de duplicidade no Maranhão somam 1351 ocorrência. Já a pluralidade foi identificada em 35 casos.

Em todo o Brasil foram identificadas 22,5 mil ocorrência de coincidências biométricas As informações foram obtidas a partir da comparação das digitais dos mais de 50,8 milhões de eleitores cadastrados biometricamente no país.

Utilizado pela Justiça Eleitoral desde 2014, o Sistema AFIS (sigla em inglês do Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais) consegue comparar as impressões digitais relacionadas a 120 mil títulos eleitorais por dia. Como resultado da análise biométrica, o TSE aponta casos de duplicidade e de pluralidade.

De acordo com a última atualização da STI/TSE, o estado de Alagoas é o que possui mais coincidências biométricas: 2.868, sendo 2.810 duplicidades e 60 pluralidades. Em seguida vêm os estados de São Paulo, com 2.377 coincidências (2.219 duplicidades e 162 pluralidades), e do Rio Grande do Norte, com 1.963 ocorrências (1.942 duplicidades e 21 pluralidades).

O maior número de pluralidade de títulos de eleitor, no entanto, foi registrado no estado de Goiás: 462, sendo que apenas uma pessoa foi identificada com 52 registros eleitorais diferentes.

Outros dois cidadãos do estado foram detectados com 47 e 31 títulos diferentes, respectivamente. Já a unidade da Federação com menos coincidências biométricas é o Mato Grosso do Sul, com apenas 41 casos de duplicidade e nenhum de pluralidade.

As ocorrências são remetidas ao juiz eleitoral da jurisdição na qual o eleitor é cadastrado, para que seja feita a análise das coincidências. Dependendo de cada caso, o juiz pode determinar o cancelamento de uma ou de todas as inscrições eleitorais, marcar a ocorrência como falso positivo e, no caso de identificação de fraude, solicitar a abertura de processo criminal.

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