Se alguém pensou que o presidente Sérgio Frota estava satisfeito e que não estava sofrendo com a fragilidade do time do Sampaio Corrêa e principalmente que ia ficar parado sem tomar providência para melhorar a qualidade do elenco, é porque esqueceu do dinamismo e do esmero mostrados por ele nesses seus 10 anos de administração no comando da Bolívia Querida. Ele é consciente de que essa equipe que vinha jogando, sem a menor dúvida, era a pior que montou nesse tempo todo. Claro que ele não podia era falar publicamente que o time era cruel.
Na realidade, ao optar pela formação de um grupo caseiro, foi por causa da crise financeira e principalmente para, depois do rebaixamento da Série B para a Série C, oferecer ao chamado prata de casa a oportunidade de mostrar serviço no Sampaio. Mas acabou sendo uma aposta errada, até porque a garotada amarelou e os mais rodados convocados pelo Tricolor não corresponderam à expectativa.

Mais confiante
Como já era de se esperar, Frota nem preciso que um técnico mais vivenciado como Francisco Diá dissesse que o time era de baixa qualidade e que, com ele, o Sampaio não iria a lugar nenhum. Foi verdade, Diá disse para o presidente assim, na telha, logo no primeiro treino que comandou ao elenco. Os resultados que vieram a seguir só fizeram confirmar que a equipe era “dura”. De se aguentar.
Com Diá, desde então, o dirigente tem almoçado e jantado todos os dias. Não para apresentar a culinária maranhense ao treinador, mas para tratar da reformulação do plantel. Nos últimos dias, os dois têm se reunido até quase meia noite.
Apesar da falta de dinheiro, como ação, já vieram os primeiros reforços: Pedro (lateral), Diego Silva (volante) e ontem foram anunciados mais o zagueiro Maracás e o atacante Uilliam, respectivamente, do América (RN) e do Altos (PI), ambos de 22 anos, conhecidos e indicados pelo técnico.
E virão mais, segundo garantiu Sérgio Frota ao colunista. Esses vindos agora são para melhorar o time para o Estadual. Nos próximos dias serão contratados outros para o Maranhense e para a Série C. Isso, assim que foram encerrados os campeonatos do Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Ou seja, não será por acomodação que o Sampaio não voltará a ter um time do nível dos que foram montados nos últimos 10 anos.

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