Pesquisa

Apresentado estudo sobre identificação geográfica da tiquira

Para o trabalho, apresentado por técnicos do Sebrae, foram visitados 24 povoados de oito municípios do Baixo Parnaíba e Lençóis-Munim

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
Técnicos e consultores do Sebrae apresentaram resultado do Estudo para Identificação Geográfica da Tiquira
Técnicos e consultores do Sebrae apresentaram resultado do Estudo para Identificação Geográfica da Tiquira (pesquisa tiquira)

SÃO LUÍS - Técnicos e consultores credenciados do Sebrae apresentaram ontem o Estudo para Identificação Geográfica da Tiquira no Maranhão para representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), das secretarias estaduais de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) e Indústria e Comércio (Seinc), da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), do Sindicato das Indústrias de Bebidas do Estado do Maranhão (Sindbebidas-MA) e do Consórcio Público Intermunicipal das Mesorregiões Norte e Leste Maranhense (Conleste).

A iniciativa tem por objetivo identificar a origem geográfica da aguardente de mandioca, conhecida como tiquira, fabricada no interior do estado, as regiões produtoras e consumidoras da bebida, o processo produtivo utilizado e os gargalos para a produção. “É um trabalho importante, que vai servir para identificarmos que tipo de ação precisa ser feita para manter os pequenos produtores tradicionais da bebida ativos e dar competitividade para este produto, que é genuinamente maranhense”, explicou o diretor superintendente do Sebrae, João Martins.

Para o estudo, foram visitados 24 povoados de oito municípios das regiões do Baixo Parnaíba e Lençóis-Munim, e foi possível identificar que parte dessa produção abastece cidades do Maranhão e Piauí. “Parte desta produção é vendida pelos pequenos produtores de aguardente de mandioca para cidades piauienses, como Batalha e Parnaíba, é engarrafada por terceiros e volta para ser distribuída nas cidades maranhenses”, comentou o coordenador de soluções empresariais do Sebrae, Mauro Borralho.

As instituições que participaram da apresentação articularam a formação de um grupo de discussão e novas ações foram decididas como a realização de um seminário para discutir a cadeia produtiva da tiquira no Maranhão. “A reunião foi muito produtiva e terão outros desdobramentos para o desenvolvimento da produção da tiquira no estado”, comentou Alberto José Souza, que na ocasião representou o Sindibebidas.

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