Dia da Mulher

Parada Maranhense de Mulheres ganha adesões em São Luís

Evento foi realizado na tarde de ontem, na Praça Deodoro, e tratou de temas como igualdade de direitos, reforma da Previdência, feminicídio, racismo, homofobia, patriarcado e machismo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
Mulheres começaram a se reunir cedo na Praça Deodoro, ontem, para participar da parada, que aconteceu no fim da tarde, com grande adesão popular
Mulheres começaram a se reunir cedo na Praça Deodoro, ontem, para participar da parada, que aconteceu no fim da tarde, com grande adesão popular (Parada)

SÃO LUÍS - Mulheres se reuniram na Praça Deodoro, em frente à Biblioteca Pública Benedito Leite, na tarde de ontem, para a “Parada Maranhense de Mulheres”, que tratou de temas como igualdade de direitos, reforma da previdência, feminicídio, o racismo, a homofobia, patriarcado, o machismo e todo tipo de preconceito de gênero.

Centenas de mulheres e diversos órgãos da sociedade civil estiveram presente no ato, que também contou com uma caminhada até a Praça Nauro Machado, no Centro Histórico de São Luís. Durante o evento, foram pronunciadas palavras de ordem, além de discursos dos presentes.

Benedita Costa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), frisou a importância das mulheres estarem nas ruas para uma reunião como essa, na rua, para reivindicarem direitos e lutarem contra as mudanças que estão sendo planejadas a nível nacional e que irão impactar profundamente na vida delas. Entre essas medidas estão a reforma da Previdência, que pretende equalizar o tempo de serviço para homens e mulheres se aposentarem. “A elite construiu um ambiente propício para atacar a classe trabalhadora”, afirmou Benedita Costa.

Lúcia Silva, da Pastoral da Mulher, ressaltou ainda que as mulheres são as mais prejudicadas dentro da sociedade, pois têm uma jornada de trabalho duplicada, muitas vezes ganham menos que os homens e quase sempre não se dão conta disso. “Queria que todas as mulheres tivessem consciência para parar e buscar seus direitos”, destacou Lúcia Silva.

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