Santo de casa...

Ilimar Franco / Amanda Almeida (interina)

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40

Ainda dando os primeiros passos na Câmara, e com fortes resistências, a reforma da Previdência já é alvo de "fogo amigo" no Senado. Líder do PMDB, Renan Calheiros diz que o Congresso colocará "limites" na proposta, dita inadiável pelo governo: "Não é possível fazer reforma definitiva. Fernando Henrique, Lula e Dilma fizeram as suas. Temer fará a dele. O próximo presidente também fará. É passo a passo. Por isso, a atual proposta é exagerada."

Atalho para a salvação
O governo do Rio quer negociar mudanças no projeto de lei que cria o Regime de Recuperação Fiscal dos estados. A avaliação interna é que, como está, o texto não será aprovado pelo Congresso. A proposta foi desenhada para salvar Rio, Minas e Rio Grande do Sul, que estão falidos, e exige medidas duras e impopulares, como aumento de alíquota da contribuição para a Previdência e privatizações. A estratégia sugerida pelo governo fluminense será deixar no texto da lei apenas os benefícios oferecidos pela União, como a possibilidade de obter empréstimos. As contrapartidas dos estados interessados no programa seriam previstas em decreto - sem precisar do voto parlamentar.

A água é nossa
Depois que a Alerj aprovou a autorização para a venda da Cedae, o governo do Rio quer traçar o modelo da privatização com o BNDES. A intenção é manter com o estado a propriedade da água, dando à iniciativa privada o direito de exploração e comercialização, além dos serviços de esgoto.

Mundos e fundos
Deputados culpam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pela demora do início dos trabalhos das comissões. Dizem que, para se reeleger, Maia prometeu a colegas mais postos do que tinha para distribuir. Um dos insatisfeitos é José Priante (PMDB). Derrotado na briga pela vice-presidência da Casa, iria comandar Minas e Energia. Pode perdê-la.

Quero ser Doria
Gestão virou palavra mágica. Um curso do Centro de Liderança Pública, em São Paulo, despertou a atenção de prefeitos, vices e secretários de 44 cidades do Rio Grande do Sul ao Maranhão. O objetivo é ensinar a traçar um plano para os primeiros cem dias de governo.

Calma aí
Depois de minguar e ficar com menos de três senadores, PTB e PDT perderam também direito à estrutura de liderança: dois gabinetes e 12 assessores, cada. Outros senadores estão de olho nos espaços. Mas o presidente Eunício Oliveira pôs freio na cobiça. Antes de decretar a perda, deu mais um tempo para que eles tentem se reestruturar.

Sujeito oculto
O Supremo recebeu a resposta do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, à queixa do PT de que a oposição ficou fora da Mesa Diretora da Casa. Maia diz que o partido está muito bem representado em uma das suplências da Mesa.

Caiu na rede
O PMDB entrou na brincadeira do meme Raiz x Nutella, sucesso na internet. Comparou governo raiz, que seria o de Temer, e governo ruim, o de Dilma. Internautas não perdoaram. "Governo raiz não é o que tem voto?", perguntaram vários deles.

irritada com o programa de repatriação, a cúpula da PF diz que liberar jogos de azar é igualmente nocivo ao combate à lavagem de dinheiro.

Com sucursais e correspondentes
panoramapolitico@oglobo.com.br

AMANDA ALMEIDA - INTERINA

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