Combate à doença

Lançada a campanha Março Lilás do Aldenora Bello

Ações serão desenvolvidas durante um mês e priorizarão o combate ao câncer do colo de útero

Thiago Bastos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
A abertura da campanha foi feita pela oncologista Rachel Cossetti, uma das idealizadoras da campanha.
A abertura da campanha foi feita pela oncologista Rachel Cossetti, uma das idealizadoras da campanha. (Março lilás)

SÃO LUÍS - A campanha Março Lilás – que prioriza o combate e a conscientização ao câncer de colo de útero no Maranhão – foi lançada na tarde de ontem,22, no Hospital Aldenora Bello, organizadora das ações. De acordo com a direção da unidade de saúde, durante um mês serão desenvolvidas atividades para chamar a atenção sobre o câncer de colo de útero, uma das doenças que, atualmente, possui índices elevados de letalidade no Maranhão.

A abertura da campanha foi feita pela oncologista Rachel Cossetti, uma das idealizadoras da campanha. Ela ministrou aula aos alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Além de explicar sobre a doença, a médica também repassou informações sobre a programação da campanha.

De acordo com a oncologista, a programação será constituída por palestras, debates em escolas públicas e mutirões de atendimento. “ Desta forma, vamos chamar a atenção para uma das doenças mais preocupantes do estado e, ao mesmo tempo, fazer o encaminhamento dos pacientes para as unidades de saúde”, explicou Cossetti.

Ainda segundo ela, é fundamental que o diagnóstico da doença seja feito o mais rápido possível, aumentando as chances de cura. “Normalmente, o perfil das pacientes maranhenses é constituído por quadros clínicos considerados graves, assim que a doença é diagnosticada. Ou seja, com os exames e a prevenção, é possível evitar maiores gravidades”, disse.

Sobre a vacina

A médica também opinou sobre a aplicação da vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), principal fator de risco do câncer de colo uterino. Segundo ela, para a eficácia da imunização é imprescindível que a população atenda ao chamado do poder público e compareça às unidades de saúde. “Não adianta ter a vacina se a população não faz a sua parte. Por isso, é importante que os pacientes procurem os jovens e se previnam da doença”, informou.

Doença

Ainda segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a maior incidência de câncer de colo uterino ocorre em mulheres entre 45 e 49 anos. Geralmente, o diagnóstico da doença é feito por exame preventivo conhecido por Papanicolaou.

Frase

“Normalmente, o perfil das pacientes maranhenses é constituído por quadros clínicos considerados graves, assim que a doença é diagnosticada”

Rachel Cosseti

Oncologista

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