Defensiva

Irã está pronto para ''dar tapa na cara'' dos EUA, diz comandante

Teerã concluiu exercícios militares. Comandante da elite da Guarda Revolucionária iraniana disse que governo americano não deve subestimar capacidades ofensivas do país

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Desde que assumiu a Presidência dos EUA no mês passado, Donald Trump prometeu uma postura mais dura contra o Irã
Desde que assumiu a Presidência dos EUA no mês passado, Donald Trump prometeu uma postura mais dura contra o Irã (Irã)

Teerã - Os Estados Unidos devem esperar um "forte tapa na cara" caso subestimem as capacidades defensivas do Irã, disse ontem um comandante da elite da Guarda Revolucionária iraniana, à medida que Teerã concluiu exercícios militares.

Desde que assumiu a Presidência dos EUA no mês passado, Donald Trump prometeu uma postura mais dura contra o Irã, alertando o país após seu teste de míssil balístico em 29 de janeiro e afirmando que todas as opções norte-americanas estavam na mesa.

"O inimigo não deve ser confundido em suas avaliações e irá receber um forte tapa na cara caso cometa tal erro", disse o general Mohammad Pakpour, chefe das forças em solo da Guarda Revolucionária, segundo o site de notícias da guarda, Sepahnews.

Exercícios

Ontem, a Guarda Revolucionária concluiu três dias de exercícios com foguetes, artilharia, tanques e helicópteros, semanas após Trump alertar que colocou Teerã "em alerta" pelo lançamento de míssil.

"A mensagem destes exercícios para a arrogância mundial é não fazer nada estúpido. Todos puderam ver hoje o poder que temos em solo", disse Pakpour, citado pela agência de notícias semi-oficial Tasnim.

A Guarda disse ter testado lançamento de "foguetes avançados" e usado drones em três dias de exercícios, realizados no centro e leste do Irã.

À medida que tensões crescem com Israel, um analista militar da Tasnim disse que o Hezbollah, aliado ao Irã, pode usar mísseis Fateh 110, fabricados pelo Irã, para atacar de dentro do Líbano um reator nuclear israelense em Dimona.

O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse na quinta-feira que seu grupo, que teve um grande papel no término da ocupação israelense no Líbano, pode atacar Dimona.

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