Perda

Morre o sambista José Pivó, aos 78 anos

Ícone da cultura popular maranhense, compositor estava internado devido à problemas respiratórios já há alguns dias

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Zé Pivô integrava a equipe do Fuzileiros da Fuzarca.
Zé Pivô integrava a equipe do Fuzileiros da Fuzarca. ( Zé Pivô integrava a equipe do Fuzileiros da Fuzarca)

SÃO LUÍS - O samba maranhense perdeu ontem um de seus grandes nomes. José Ribamar Costa, mais conhecido como “Zé Pivó”, faleceu durante a madrugada aos 78 anos. Ele estava internado devido à problemas respiratórios já há alguns dias, em um hospital particular, e morreu em decorrência de um edema pulmonar.

Pivó é considerado uns dos ícones da cultura popular maranhense, tendo composto diversos sambas-enredo para a Turma da Mangueira, incluindo o icônico samba dos 50 anos da escola, em 1979 – Bodas de Ouro -, que também virou o hino oficial da agremiação e até hoje é considerado um dos melhores sambas da história carnavalesca do estado.

Dele também são mais de 100 composições que foram tocadas durantes diversos carnavais maranhense, incluindo várias canções do Fuzileiros da Fuzarca, o bloco mais antigo de São Luís.

O velório foi realizado durante todo o dia de ontem, na sede da Turma de Mangueira, no João Paulo. O enterro ocorreu às 17h, no Cemitério Jardim da Paz.

Em nota, a Prefeitura de São Luís lamentou o falecimento do compositor e sambista José Pivó, aos 78 anos de idade. "Integrante da escola de samba Turma da Mangueira e um dos principais compositores do bloco Fuzileiros da Fuzarca, Zé Pivó representa uma geração que mantém a tradição da cultura do Carnaval de São Luís com a originalidade de sambas que foram eternizados na memória coletiva da cidade", afirmou a nota.

Irmão e parceiro

No dia 7 de junho de 2016, a Turma de Mangueira perdeu também um dos ícones da cultura popular e do samba. Morreu no Hospital dos Servidores do Estado, Raimundo Ciro Costa, de 86 anos, vítima do Mal de Alzheimer.

Criado no bairro do João Paulo, popularmente chamado de “Seu Dito”, ele foi presidente da Federação das Escolas de Samba e do Sindicato dos Mestres de Obras do Maranhão, nas décadas de 70 a 90, além de contribuir, artisticamente, como compositor e criador de grandes sambas enredos, ao lado do irmão, o compositor Zé Pivó. Ele deixou filhos e netos, que também o seguiram a sustentar viva a história da Mangueira, como a entusiasta Cidália, os intérpretes e compositores Kleber Costa e Paulo Felipe.

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